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Plano da Defesa Civil entra em vigor

Publicado: 29 de novembro de 2011
20h 00

Começa a vigorar nesta quinta (1º) o PPDC (Plano Preventivo de Defesa Civil), que a prefeitura aplica até 30 de abril, para atender deslizamentos nas encostas dos 17 morros da cidade. As ações são coordenadas pela Defesa Civil, vinculada à Seseg (Secretaria de Segurança). Estão diretamente envolvidos mais de 100 funcionários em regime de 24 horas de plantão.

Além deles, o plano mobiliza voluntários dos Nudecs (Núcleos de Defesa Civil Comunitários) e servidores de outras oito secretarias municipais, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Fundo Social de Solidariedade e Prodesan, mais o apoio do IG (Instituto Geológico), polícias Militar e Ambiental, Corpo de Bombeiros, Ministério Público, Sabesp, CPFL e Telefonica. A estrutura inclui viaturas, caminhões, pá-carregadeira, retroescavadeira e radiocomunicadores.

As equipes são acionadas de acordo com o índice acumulado das chuvas. Os níveis de operação da Defesa Civil são quatro: ‘observação’, que prevê o acompanhamento intensivo do nível de chuva e vistorias nos morros; ‘atenção’, quando o acumulado em 72 horas atinge 100 mm; ‘alerta’, quando há sinais de escorregamentos, frente fria de longa duração e acumulado superior a 100 mm, com remoção preventiva da população em áreas de risco iminente; e ‘alerta máximo’, quando ocorrem escorregamentos generalizados, sendo necessária a remoção das famílias.

Áreas de risco
Segundo a Defesa Civil, os moradores de áreas de risco devem atentar para rachaduras ou trincas em solos, paredes ou pisos, árvores ou postes inclinados e estalos em rochas. “Caso observem algum desses sinais, devem imediatamente procurar um lugar seguro e ligar para telefone 199, solicitando a vistoria. Isso é fundamental para prevenir acidentes”, diz o engenheiro Ernesto Tabuchi, da Coordenadoria de Riscos Naturais e Tecnológicos.

De acordo com a DC, os moradores não devem jogar lixo nas encostas, evitar cortes desnecessários de vegetação e canalizar esgoto e águas de chuva, “pois esses são fatores que contribuem para o aumento dos deslizamentos”, completa Tabuchi.