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Oficina de Choro reúne 'feras' e alunos no 2º dia do festival

Publicado: 22 de abril de 2016
15h 57

Foi ao som de Bem Brasil, de autoria de Altamiro Carrilho, que terminou, às 17h de hoje (22), a Oficina de Choro coordenada por Agnaldo Luz e Luizinho 7 Cordas, em mais uma atividade do I Festival Nacional do Choro de Santos. Pela manhã, a oficina ficou a cargo de Luizinho.

Vinte músicos, a maioria jovens, e apreciadores do ritmo ouviram atentamente explicações sobre instrumentos, sonoridade e técnica, apreciaram casos curiosos e tocaram junto com mestres dos instrumentos.

Com apenas 11 anos e formado há quatro na escolinha de choro Luizinho 7 Cordas, David César de Souza era um dos mais atentos. "É muito bom participar da oficina para saber mais", comentou. O 'empurrão' para a música veio da avó Neide e ele, que agora dedica-se a aprender flauta transversal, já pensa no futuro. "Quero tocar em um conjunto e, quem sabe, ter o meu próprio conjunto".

Única mulher no grupo, a flautista Verônica Alves Ribeiro, 16 anos, diz que o principal da oficina foi a troca de experiências. "Gosto muito de ouvir quem já toca há muito tempo". Tocar um instrumento, para ele, está no DNA. "Vem de família. Meus irmãos tocam violão de sete cordas, mas eu sempre me interessei foi pela flauta". 

Satisfeito com o resultado das oficinas, Luiz Fernando Ortiz, diretor da escolinha de choro, não vê a hora de inaugurar, no próximo semestre, mais três núcleos (escolas Barnabé e Avelino da Paz Vieira, e Associação Esculpir), para interessar mais jovens. "Vamos dar aulas de violão e piano", adianta. Os novos núcleos serão criados com recursos do CMDCA (Fundo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente).