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Guarda Municipal comemora jubileu reestruturada e mais próxima da comunidade

Publicado: 12 de agosto de 2010
18h 00

A Guarda Municipal de Santos, mantida pela prefeitura, completou este mês 25 anos de serviços prestados na cidade, reescrevendo uma nova história. Criada em 1985, pelo então prefeito Oswaldo Justo, com o objetivo de zelar pelo patrimônio público e fazer cumprir as leis locais, atualmente a corporação está mais próxima da filosofia de guarda comunitária e de ações de prevenção à criminalidade, como consequência de reformulação iniciada em 2005. “Este conceito é o mais moderno em termos de segurança pública. Preza pelo bom atendimento, pela conciliação e pela prevenção”, comenta o secretário municipal de Segurança, Renato Penteado Perrenoud.

Entre as conquistas dos últimos cinco anos, estão o crescimento do efetivo em 50 guardas e a capacitação constante da corporação de 310 homens e mulheres, a aquisição de novos equipamentos de proteção individual (colete à prova de bala, algemas, gás de pimenta e bastão tonfa) e de viaturas (carros, peruas Kombi, motos, bicicletas e duas bicicletas elétricas).

Sem contar a criação do canil e da Força-Tarefa, em parceria com órgãos de fiscalização da prefeitura e Polícia Militar, a construção da nova sede no Mercado Municipal, e a instituição de padrões de operação para atendimentos de ocorrências e do projeto social Guardião Cidadão, voltado para a profissionalização de 200 jovens santistas em funções de apoio ao efetivo, além do fortalecimento das ações em parceria com as polícias Civil e Militar.

Redução da Criminalidade
Outro investimento para a promoção de mais segurança na cidade foi a implantação do SIM (Sistema Informatizado de Monitoramento), em 2006, em conjunto com a PM e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), constituído por 28 câmeras que funcionam 24 horas por dia.

Entre as 3.744 intervenções gravadas pelo SIM nos primeiros seis meses deste ano, estão contabilizadas ocorrências sobre uso de drogas, localização de suspeitos, furtos, tentativas de roubo, apreensões por tráfico, desacato e embriaguez. As cenas registradas servem de subsídio para a Justiça e para a polícia no combate à criminalidade. Fora os atendimentos via SIM, a GM registrou 1.672 ocorrências no mesmo período.

Até mesmo os 12 cães (10 adultos e dois filhotes) do Canil da Guarda Municipal, criado em 2006, prestam serviços às polícias Civil, Militar e Federal, além de dar apoio ao patrulhamento das ruas realizado pela corporação. Cuidados e treinados pelos próprios guardas, os animais impõem mais respeito. A farejadora Athena é preparada para descobrir 20 odores ao mesmo tempo é indispensável na busca de drogas e corpos.

Orgulho em vestir a farda
O sentimento de orgulho por fazer parte da corporação é comum entre os guardas municipais. Há 24 anos no grupo, o inspetor-chefe André Luiz Galacho Pimentel, coordenador da Zona Noroeste e comandante do Canil, diz que a GM é sua vida e lembra-se que conseguiu salvar várias pessoas da morte em serviço. “Tiramos do mar banhistas quase em óbito e conseguimos reanimá-los”.

Primeira mulher na história da GM a fazer patrulhamento, em 1985, Benedita Lopes de Araújo, coordenadora da Área Continental, quer trabalhar por mais 25 anos. “Faço tudo, serviço administrativo e ronda, e pretendo ficar aqui outros 25 anos ou mais”.