Grupo de Justiça Restaurativa de Santos conhece experiência de São José dos Campos

Representantes do grupo técnico formado para elaborar e desenvolver projeto de Justiça Restaurativa em Santos conheceram, terça-feira (17) , a experiência de São José dos Campos, considerado 'case' de sucesso desde 2009, por meio do Núcleo de Educação para a Paz. As informações foram compartilhadas com outros membros da equipe santista em reunião sobre o assunto realizada quinta (19), na Secretaria de Educação (Seduc).

O princípio da Justiça Restaurativa é criar espaços para refletir, pensar e realizar ações sociais para promoção da cultura da paz, inclusive na resolução de conflitos. O secretário da Educação de São José dos Campos, Célio Chaves, disse que lá foi feita uma mobilização escolar, por meio de uma carta-convite. Inicialmente, 17 escolas aderiram à ideia. A cidade, que tem 106 unidades, possui 46 de ensino fundamental, onde a iniciativa é trabalhada. A meta é atender dez por ano.  

Chaves contou que, até 2012, duas ONGs atuaram no projeto e, hoje, três educadoras dão suporte à rede, capacitando os participantes e acompanhando o andamento das atividades. "Podem ser palestras, apresentações teatrais, rodas de conversa, depende de cada caso, perfil da escola", disse uma das visitantes, a chefe do Departamento de Planejamento da Seduc, Audrey Kleys. 

Parceria entre Poder Judiciário e  prefeitura, o projeto de Justiça Restaurativa será aplicado, no próximo ano, inicialmente em seis escolas municipais. A proposta é, no futuro, ampliar a medida para outras áreas, transformando Santos em cidade restaurativa e polo irradiador para municípios da região. 

O grupo técnico de Santos é formado por nove representantes das secretarias de Educação (3), Assistência Social (2), Segurança (1), Saúde (1), Defesa da Cidadania (1) e Gabinete do vice-prefeito (1), e respectivos suplentes