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Gestantes: capacitação sobre o Aedes reforça atenção na rede de saúde

Publicado: 17 de fevereiro de 2016
19h 02

As estratégias e ações do Município frente a possíveis casos de gestantes com zika e recém-nascidos com microcefalia, e o panorama atual das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) foram os assuntos abordados em mais uma capacitação da Secretaria de Saúde (SMS). Desta vez, o treinamento foi para 232 profissionais, entre ginecologistas, pediatras, médicos do Saúde da Família e enfermeiros da rede municipal.

Realizada pela Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep), em parceria com o Grupo Técnico de Saúde da Mulher, da SMS, a atividade ocorreu na terça (16) e nesta quarta-feira (17), na Associação Comercial de Santos.

“Há três meses estamos capacitando as equipes para que toda a rede absorva bem o protocolo de atendimento do Ministério da Saúde em relação às gestantes. Esperamos em breve ter respostas definitivas, mas ressaltamos que continua prevalente a dengue, que pode levar ao óbito. É preciso fazer a vigilância de todos os pacientes”, afirmou a médica Alessandra de Jesus, da Seviep.

Até o momento são 73 casos de dengue na Cidade. Não há registros de zika e chikungunya.

Gestantes

De acordo com a médica, a suspeita de zika vai começar com uma boa investigação sobre dengue. Se em policlínicas e prontos-socorros for levantada a hipótese, a gestante fará exames no Instituto Adolfo Lutz, em Santos, para diagnóstico de dengue e chikungunya.

“A pesquisa para zika vírus é feita em São Paulo. Se a mulher apresentar febre mais vermelhidão no corpo, imediatamente será aplicado o protocolo do Ministério para investigação de zika. Ele também é aplicado se houver diagnóstico de microcefalia durante o pré-natal ou ao nascimento”, explicou a médica.

Caso o diagnóstico de microcefalia seja detectado no pré-natal, a paciente será encaminhada ao Instituto da Mulher e Gestante, onde receberá apoio psicossocial. Se houver necessidade, será incluída na medicina fetal do Hospital Guilherme Álvaro, explicou a chefe do Instituto, a médica Daniela Homenko.

Foto: Marcelo Martins