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Famílias devem ter atenção com o Aedes na residência fixa antes de viajar

Publicado: 4 de janeiro de 2017
13h 36

Em meses de férias escolares é muito comum famílias inteiras irem viajar. Entretanto, com as altas temperaturas e o clima chuvoso, é preciso estar atento para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, reforçando os cuidados na residência fixa, que estará fechada. Algumas medidas são necessárias, uma vez que o ciclo do vetor, transmissor da dengue, da chikungunya e da zika, é de sete a dez dias, compreendendo quatro fases - ovo, larva, pupa e adulto.

Vasos sanitários e caixas de descarga devem permanecer fechados, assim como ralos de pia, banheiro, cozinha e área de serviço, que precisam ser vedados com tampa abre e fecha ou com um anteparo que impeça o acesso do mosquito (como pratinho emborcado, pano, jornal ou revista). Vasilhames, garrafas e outros recipientes que possam reter água devem ser limpos e secos.

Quem tem quintal deve também deixá-lo limpo, retirar o lixo e evitar materiais que possam acumular água. E mais: colocar areia nos vasos de planta, tampar a caixa d’água e manter as calhas limpas. Larvas do mosquito ainda podem se alojar em lajes e toldos desnivelados, pneus, algumas flores, como bromélias, e buracos em rocha e árvores, locais que devem ser verificados constantemente.

“Se essas providências forem tomadas, não há risco para quem vai passar dias fora de casa”, disse o médico veterinário da Seção de Controle de Vetor, Marcelo Brenna, ressaltando que as orientações também valem para imóveis de temporada. Outra alerta é para imóveis com piscina, que demandam higienização da água - deve estar sempre limpa, tratada com cloro e filtrada periodicamente.

Visitas de rotina

A vistoria casa a casa é ininterrupta durante todo o ano. Ao encontrar o imóvel fechado, a Secretaria de Saúde tem programação de retorno ao local. Já condomínios que concentram imóveis de veraneio, as orientações são transmitidas na portaria e replicadas aos proprietários.

Em caso de imóvel desocupado com indício ou denúncia de situação irregular, é feita a localização do proprietário ou responsável. Se ele não for encontrado, é feita notificação, conforme a lei 681/2010, para que a pessoa realize, dentro de prazo de cinco dias, as medidas cabíveis para eliminação de qualquer situação que represente risco à saúde pública.

No caso do não cumprimento, o proprietário é multado (valor varia de R$ 500,00 a R$ 5 mil, dependendo do tipo do imóvel). Em caso de reincidência a multa dobra. Se houver uma terceira vez, triplica em relação ao valor da multa original.

Outra medida é o ingresso forçado aos imóveis particulares onde a permissão não for possível, seja por recusa ou ausência do responsável. Isso ocorrerá após intimação, informando a data da visita.

Serviço

Denúncias pelo Disque-Dengue: 0800 770 6869 ou 3225-8680.

Foto: Susan Hortas