Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Draga que será usada na obra do projeto piloto já está na Ponta da Praia

Publicado: 8 de janeiro de 2018
15h 38

A obra do projeto piloto da Ponta da Praia recebeu reforço de equipamento nesta segunda-feira (8) com a chegada da primeira draga que será usada nos trabalhos.

Até o fim desta semana, chegará a segunda draga necessária para a implantação da barreira em formato de “L” para minimizar os efeitos das ressacas e o processo erosivo. A estrutura submersa será formada por bags enchidas com areia da praia. A draga servirá para bombear a areia e a água até o local das bags.

Nesta terça-feira (9), a equipe da empresa que está realizando os serviços vai montar a linha de tubos por onde passará a areia até os sacos. Também nesta terça-feira, um oceanógrafo realizará levantamento batimétrico para verificar as condições do solo que receberá as bags.

COMO FUNCIONA

As bags serão posicionadas embaixo da água com o auxílio de mergulhadores, para que o tubo que vai levar a areia seja encaixado. Depois de enchidos, cada saco pesará cerca de 300 toneladas. Para a formação da barreira – uma estrutura a partir da mureta da praia, na altura da Rua Afonso Celso de Paula Lima, que segue mar adentro por 275 metros, e outra paralela ao muro com 240 metros de extensão – serão necessárias 49 bags.

No total serão usados 7 mil metros cúbicos de areia. O material está sendo retirado no canal 2 e depositado na Ponta da Praia entre o Aquário e o canal 6. Até ontem, o local já armazenava cerca de 5 mil metros cúbicos de areia.

O projeto piloto da Ponta da Praia é embasado em nota técnica desenvolvida pelos professores Tiago Zenker Gireli e Patrícia Dalsoglio Garcia, da Unicamp, e que foi disponibilizada para a Prefeitura por intermédio de convênio sem custos para a Administração.

Por se tratar de modelo físico montado em tamanho real e no local, além de reduzir a energia das ondas, também servirá para ampliar conhecimentos que indicarão intervenções definitivas para conter o processo erosivo acentuado nos últimos anos. A obra custará R$ 2,9 milhões, recurso liberado pelo Ministério Público Estadual e que é resultado de multa ambiental por acidente ocorrido no Porto de Santos.

Fotos: Marcelo Martins