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Deficiente visual com cão-guia aprova audiodescrição no Museu Pelé

Publicado: 9 de janeiro de 2017
13h 01

Foi com uma boa dose de surpresa que Dinacleia Galdino, 39 anos, conheceu, graças à audiodescrição do monitor Cássio Quintanilha, detalhes da vida e da história do Atleta do século 20, coisas que nem seu pai, santista de carteirinha, tem conhecimento. Deficiente visual desde os 11 anos em virtude de uma Distrofia de Stargardt, ela esteve no Museu Pelé acompanhada de Ellie, um cão-guia que há dois anos e meio a conduz, e de um grupo de amigos chilenos. Foi a primeira vez que o equipamento realizou audiodescrição para um visitante.

“As pessoas estão perdendo muito em não conhecer o Museu Pelé”, afirmou, admirada com tantas curiosidades relatadas pelo monitor, que durante uma hora e meia descreveu cada vitrine, diploma, troféu, uniforme e tudo o que se encontra exposto nos quatro andares do equipamento. “Vou falar com meus amigos deficientes visuais porque, só de ouvir, dá pra imaginar e construir a história do Pelé.”

Moradora em São Bernardo do Campo, ela já tem uma forte ligação com Santos, onde participa, há oito anos, da corrida de rua 10 km Tribuna FM-Unilus. Na sexta-feira (6), ela retornou como turista para conhecer locais turísticos da cidade e, sobretudo o Museu Pelé, por insistência dos amigos. “Embora sejam chilenos, a família toda torce para o Santos”, comentou Cleia, como é conhecida, que, a princípio, nem estava muito interessada. “Mas a audiodescrição foi ótima e aproveitei até mais do que os meus amigos.”

Foto: Rogério Bomfim