Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Atendimento multiprofissional inova Ambulatório de Dor e ganha aprovação de pacientes

Publicado: 10 de setembro de 2013
11h 41

Quem sofre com as limitações impostas por dores persistentes sabe da importância de um atendimento humanizado. Para alcançar essa qualidade, o Ambulatório de Dor do Ambulatório de Especialidades (Ambesp) da Região Central, na av. Conselheiro Nébias, 199, inovou neste ano com atendimento multiprofissional e em grupo.

O trabalho, destinado a pacientes com dores crônicas, conta com equipe médica, de enfermagem e psicologia, está resultando em benefícios físicos e emocionais.

Eles chegam à unidade após passarem pelo pronto-socorro ou por queixas repetidas nas unidades básicas. Geralmente são dores ortopédicas, de cabeça ou lombalgias (de coluna). “A primeira etapa é fazer uma entrevista para identificar a localização, intensidade e o impacto da dor na vida do paciente, seja em limitações físicas ou em aspectos sociais, como no trabalho e relações interpessoais” detalha a psicóloga Corina Ribeiro.

Trabalho em grupo

Há consultas individuais e mensalmente o grupo se reúne para compartilhar experiências e assistir palestras. Quando há necessidade o médico também os encaminha para fisioterapia, acupuntura e homeopatia. “Cada vez mais constatamos que a única possibilidade de melhora da dor crônica é um atendimento multidisciplinar. Cem por cento dos nossos pacientes estão dando depoimentos de benefícios”, assegura o neurologista Julio Gallani da Cunha, que coordena o ambulatório.

“Com o trabalho em grupo eles percebem que é possível mudar hábitos para elaborar estratégias de lidar melhor com a dor. Isso é decisivo na autoestima”, explica a enfermeira Tatiane Barbosa.

“O grupo ajuda muito. Tenho problemas para dormir e vou seguir direitinho as dicas da nutricionista”, garante Alair Teixeira, 65 anos. “Convivo com dor na coluna há muito tempo e o atendimento me ajudou muito. Consegui superar a depressão e a dor, ouvindo as experiências e dicas de todos colegas e profissionais”, confirma Edilza Jesus, 40.

 

 

Foto: Rê Sarmento