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Aquário perde a mascote Alegra

Publicado: 4 de janeiro de 2011
20h 00

Um colapso cardiorrespiratório matou, no final da noite de terça-feira (4), o lobo-marinho fêmea Alegra, que há dois anos dividia com Macaezinho o maior tanque em extensão lateral do Aquário. Os profissionais do parque perceberam mudança no comportamento do animal no último domingo (2), quando ele passou a nadar de forma desordenada.

Transferida para área reservada, Alegra foi mantida em observação até terça, período em que se alimentou sem dificuldade e não apresentou qualquer anormalidade. Na noite de terça, os veterinários pretendiam coletar sangue para exames laboratoriais, mas Alegra morreu durante o procedimento. Nesta quarta (5), foi colhido sangue para realização de sete tipos de exames sorológicos, cujos resultados deverão estar prontos em 10 dias.

Recuperação
Da espécie Arctocephalus tropicalis, Alegra, com idade estimada em três anos, chegou ao Aquário em agosto de 2008, recolhida pela Polícia Ambiental de Itanhaém, onde foi encontrada cansada, com ferimentos superficiais nas nadadeiras traseiras e pesando apenas 42 quilos. O lobo-marinho fêmea foi, então, instalado em recinto reservado e submetido a avaliação clínica e processo de reabilitação que durou dois meses, prazo em que atingiu 55 quilos, considerado o peso ideal.

Após período de condicionamento, espécie de treinamento para facilitar o manejo do animal junto aos tratadores e veterinários, Alegra passou a dividir, inicialmente em esquema de revezamento, o tanque com Macaezinho, que pertence à outra espécie de lobo-marinho – a Arctocephalus australis.

Nome
O nome Alegra, sugerido pela estudante Camila Bragion de Moura, foi escolhido mediante concurso promovido no início de 2009 pela Setur (Secretaria de Turismo), que contou com 922 participantes.