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Vacinação contra a febre amarela aumenta 48%

Publicado: 17 de janeiro de 2019
18h 13

No início deste ano, a procura de munícipes pela vacina da febre amarela aumentou 48% em relação ao final de 2018 – consequência das suspeitas e casos confirmados da doença na região do Vale do Ribeira. A média de vacinação nas policlínicas de Santos saltou de 64 doses/dia no mês de dezembro para 95 doses/dia em janeiro. Em 2019, até esta quinta (17), foram aplicadas 1.151 doses (12 dias úteis).

“Apesar de aqui em Santos não termos nenhum caso de febre amarela, nós ficamos bastante alertas porque estes casos (no Vale do Ribeira) estão muito próximos. Este é um indicador que a doença pode chegar a qualquer momento”, destaca a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde (Devig), Ana Paula Valeiras.

A vacinação está disponível nas policlínicas de Santos de segunda a sexta, das 9h às 16h. Como os estoques da estavam baixos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) solicitou ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), do governo estadual, doses extras. Na terça (15), foram repassadas 1 mil doses e, na tarde desta quinta (17), outras 2.600 doses, as quais serão redistribuídas às unidades de saúde para garantir a continuidade da vacinação.

A vacina agora faz parte do calendário para crianças a partir dos 9 meses de vida. Para quem nunca tomou alguma vacina contra a febre amarela, deve receber uma dose única. A estimativa da SMS é de que 90% da população santista já tenha se imunizado contra febre amarela e esteja protegida, levando em conta os números da campanha de imunização de 2018 (179 mil doses) e outras 300 mil doses aplicadas em anos anteriores.

MACACA

Nesta quinta (17), a Seção de Controle de Zoonoses (Sevicoz) recebeu o comunicado de um munícipe sobre uma macaca adulta, da espécie sagui-de-tufo branco, encontrada morta, próximo a um poste à Rua Campos Melo, 120 (Vila Mathias). Uma equipe foi ao local e retirou o corpo do animal para a necropsia por veterinário do Orquidário Municipal.

O exame não encontrou lesões e indicou morte aguda por causa desconhecida. A suspeita é que tenha sido resultado de algum problema pulmonar.

Seguindo os protocolos, as vísceras do animal serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do governo estadual, para confirmar ou descartar se estava infectado com febre amarela. Já as amostras do cérebro, para o Instituto Pasteur (também do Estado) para diagnóstico de raiva.

Este foi o primeiro macaco encontrado morto em Santos neste ano. Em 2018, foram oito – nenhum deles com febre amarela ou raiva. Quem encontrar macaco morto, não deve manuseá-lo e deve acionar a Sevicoz pelos telefones 3257-8032 e 3257-8044.

Foto: Francisco Arrais/Arquivo Secom