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Servidores municipais debatem a prevenção ao suicídio

Publicado: 24 de setembro de 2018
14h 49

Cerca de 70 servidores municipais participaram da I Jornada sobre Prevenção ao Suicídio, promovida pela Coordenadoria de Assistência Integral ao Servidor (Coais) na manhã desta segunda-feira (24), no auditório da Secretaria da Educação.

Nove especialistas abordaram diversas questões relativas ao suicídio, incluindo dados epidemiológicos, causas, formas de prevenção e políticas públicas. O objetivo é desenvolver estratégias de formação, comunicação e sensibilização e também informar os servidores para que se tornem multiplicadores do aprendizado para suas equipes.

Para a psicóloga Ana Maria Dias da Silva, o encontro é importante para quebrar tabus e crenças sobre o suicídio e prestar alguns esclarecimentos como, por exemplo, sobre a depressão, doença que precisa de tratamento adequado, algumas vezes com remédios, mas que muitos ainda consideram como um simples quadro de tristeza. “As pessoas que cometem suicídio não querem realmente tirar a própria vida. Elas querem se livrar da dor a qualquer custo. Noventa por cento dos suicídios são evitáveis e isso pode ser feito com ajuda, com diálogo, com a sensibilidade de reconhecer no outro os sinais de que há algo errado”.

SINAIS

O secretário de Gestão, Carlos Teixeira Filho, destaca a importância de se discutir o tema entre os servidores municipais para melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. “Às vezes, o nosso colega está adoecendo ao nosso lado e não notamos. É preciso trabalhar esse olhar atencioso e saber identificar os sinais de que algo não vai bem. Essa identificação dos sinais é importante, não apenas com quem está ao nosso lado, mas principalmente para alguns de nossos servidores que têm mais contato com esses casos como os profissionais da saúde e segurança, por exemplo”.

“Atualmente, as pessoas estão muito ligadas às redes sociais e estão diminuindo esse contato mais humano, olho no olho, e isso faz muita falta quando estamos passando por algum problema. Durante as dificuldades, nós precisamos de alguém que realmente nos veja, nos escute, precisamos do abraço, do carinho. Isso faz diferença”, afirmou Raquel Oliveira dos Santos, servidora da área da saúde.

Foto: Rogério Bomfim