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República para idosos serve de referência para governo federal

Publicado: 7 de novembro de 2011
20h 00

Uma iniciativa pioneira da prefeitura atraiu a atenção do governo federal. Equipe do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome esteve nesta terça-feira (8) na cidade para ver como funciona o programa Repúblicas, administrado pela Seas (Secretaria de Assistência Social).

Trata-se de moradia subsidiada a idosos em situação de risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados. A autonomia e convivência comunitária na casa são preservadas, pois os próprios moradores gerenciam as atividades e despesas.

"Estamos desenvolvendo um manual nacional com orientações técnicas para o acolhimento da pessoa idosa e nosso objetivo é conhecer como realmente funciona o programa, que pode servir de exemplo pra outros municípios", disse Zuleica Iara Hagen, consultora do ministério, que estava acompanhada da assistente social Miriam Queiroz. Ambas visitaram a República Bem Viver, na Encruzilhada.

Além desta, existem na cidade outras três repúblicas: Fraternidade (Macuco), Vitória e Renascer (ambas na Vila Mathias). São atendidas pessoas com mais de 60 anos, residentes em Santos, que tenham renda fixa entre um e dois salários mínimos, sejam independentes e não morem com familiares. No momento 32 vagas estão preenchidas, mas 10 idosos da fila de espera estão em fase de adaptação.

Cada morador paga uma taxa de R$ 67,30, referente ao aluguel simbólico, e rateia despesas de água e luz. "A convivência coletiva é um aprendizado diário. Quem se adapta tem uma vitória, resgatando vínculos de afeto, solidariedade e compreensão", afirmou a psicóloga Celiana Souza Nunes, chefe da seção Repúblicas.

Ela participou da reunião com as representantes do ministério, ao lado da assessora técnica da Seas, Rosa Gil Marçal, e da chefe de departamento de proteção social especial, Elvira Batista Rodrigues.