Que SUS tô vivo: peça reflete sobre uso das unidades de pronto atendimento
A noite de quinta (11) foi de entretenimento e reflexão no Teatro Coliseu. A apresentação da peça ‘Que SUS tô vivo’, assistida por cerca de 300 pessoas, abordou com muito bom humor uma problemática do Sistema Único de Saúde (SUS), que é a utilização inadequada dos serviços por parte da população, principalmente as unidades de pronto atendimento, conhecidas como UPA.
O enredo trata de uma divertida discussão familiar estimulada por uma reportagem de televisão sobre a superlotação de uma UPA. Num bate papo descontraído, os personagens, entre eles o patriarca da família, Manoel, que é fumante, conversam sobre quando deve-se ir numa unidade básica (policlínica) ou UPA, quem tem prioridade no atendimento de urgência/emergência e a importância do uso correto para garantir a eficiência das unidades.
O texto é do médico Rubens Amaral, servidor municipal e nefrologista do Ambesp Central, e a direção da peça de Ednor Messias, com a participação de atores e voluntários. A apresentação teve apoio das secretarias municipais de Saúde e de Cultura, que foi a responsável pela seleção do elenco. A proposta é que a apresentação seja levada, em formato menor, para escolas e também seja produzido vídeo para veiculação em serviços de saúde.
Foto: Marcelo Martins