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Projetos de sondagem e tecnologia educativa avançam e buscam parcerias

Publicado: 1 de fevereiro de 2017
16h 30

Numa sala do 4º andar do Cais Colégio Santista (Rua Sete de Setembro, 34 –Vila Nova), três engenheiros civis formados recentemente criam programa com informações de sondagens para ajudar construtores a escolherem o melhor tipo de fundação.

Em outro ambiente próximo, três profissionais da área de automação desenvolvem kits de tecnologia educativa para aumentar o conhecimento de crianças e adolescentes no mundo da Internet de Todas Coisas (IoT).

Há cinco meses, este é o ambiente da Incubadora de Empresas, ligada à Fundação Parque Tecnológico de Santos (FPTS), que está estimulando o desenvolvimento de dois projetos de base tecnológica e inovação: o SOIL/SONDAGEn e o Tecnologia Educativa.

As duas propostas foram aprovadas pela comissão composta por representantes da FPTS e universidades parceiras, devido à viabilidade técnica e econômica. Outros cinco projetos estão em análise para incubação e, assim, também contar com a infraestrutura e o apoio que precisa uma startup – empresa inovadora com grande potencial de crescimento.

“Estamos gostando bastante da Incubadora e recebendo todos os benefícios, desde a orientação da parte jurídica até de administração de empresas. Temos o passo a passo que precisamos para montar nosso programa”, explica Lucas de Melo Rosolini, que desenvolve o projeto de mapeamento do solo junto com os sócios e ex-colegas de universidade George Souza Jr e Kelvyn Vinicius Valle de Souza.

Eles buscam empresas da construção civil para formar parcerias e testar o produto antes de lançamento no mercado. “A nossa proposta visa aumentar a segurança e diminuir os riscos e os custos com as fundações, que podem representar até 30% do valor da obra se não forem bem dimensionadas”, complementa Lucas.

Integração

De segunda a sexta na Incubadora, os empreendedores da SOIL/SONDAGEn trocam constantemente experiências e informações com os integrantes da empresa Smart Vorax, que estão criando o projeto de tecnologia educativa.

“A gente está sempre conversando como alavancar mais os serviços e os insumos para as empresas incubadas”, confirma o engenheiro elétrico Marcos Leandro Balbino dos Santos, diretor de Negócios da Smart Vorax, sugerindo que as empresas da região busquem as soluções para os seus problemas e desafios junto ao Parque Tecnológico.

A iniciativa, que também conta com o analista de sistemas Fábio Antônio (diretor de Tecnologia) e de Ivis dos Santos (graduada em Ciência da Computação), desenvolverá kits de tecnologia educativa para estudantes de diferentes faixas etárias.

Nesta primeira fase do projeto, se concentra na plataforma fundamental 1, para crianças de 6 a 11 anos, que compreende atividades lúdicas em blocos inteligentes (tipo Lego) programados por um computador portátil. “É uma alfabetização tecnológica para a criação de exercícios de criatividade e o desenvolvimento do empreendedorismo”.

A elaboração do plano de negócios e o desenvolvimento de protótipo contam com apoio de professor e laboratório da Unimonte. A previsão do grupo é concluir até setembro a criação dos primeiros kits, os quais serão testados com alunos da rede municipal de ensino.

Segundo Marcos, o projeto está aberto também a parcerias com escolas e professores para o desenvolvimento da tecnologia de acordo com as necessidades do corpo docente e de estudantes.

Inscrições para incubação são permanentes

As iniciativas de base tecnológica e inovação podem ser incubadas pelo período de 12 meses (prorrogável até três anos) pagando a taxa mensal de R$ 200,00 (1° ano), R$ 400,00 (2° ano) e R$ 600,00 (3° ano). Com isso, têm direito a sala individual de 10 m², internet banda larga, sala de reuniões, auditório equipado com recurso audiovisual, recepção, vigilância, limpeza das áreas comuns, manutenção predial, endereço postal, fornecimento de energia elétrica para iluminação e funcionamento de equipamentos administrativos comuns.

Também contam com cursos, palestras, workshops, orientação e assessoria especializada, gestão empresarial, transferência tecnológica e temas correlatos à atividade empreendedora e participação subsidiada em eventos e programas promovidos pela FPTS. Empreendedores interessados podem acessar o edital no site da FPTS (clique aqui). Mais informações pelo telefone 3202-8484.

Projeto SOIL/SONDAGEn

Programa de planejamento urbano que fará mapeamento do solo de Santos e região, voltado para os empreendedores na área da construção civil. Sistema Web reunirá informações das sondagens (realizadas por parceiros) para ajudar a definir investimentos e o melhor tipo de fundação a ser utilizada pelos construtores, entre outros benefícios.

Empreendedores

=> Lucas de Melo Rosolini – graduado em engenharia civil pela Universidade Santa Cecília (Unisanta) - responsável pelo projeto (99164-4403)
=> George Souza Jr. – graduado em engenharia civil pela Unisanta (99637-3660).
=> Kelvyn Vinicius Valle de Souza – graduado em engenharia civil pela Unisanta - programador (981782593).

Projeto Tecnologia Educativa (Smart Vorax)

Desenvolvimento de kits de tecnologia educativa para aumentar o conhecimento das crianças e dos adolescentes no mundo da tecnologia da Internet de Todas Coisas (IoT). O produto é um kit de sensores e dispositivos eletrônicos que se comunicam por meio de software (programa) e hardware (componente eletrônico) numa mesma plataforma open source (código aberto).

Empreendedores

=> Marcos Leandro Balbino dos Santos (3062-2143 / 99705-8989) – engenheiro elétrico, pós-graduado em Engenharia de Petróleo e diretor de Negócios da Smart Vorax.
=> Fábio Fernandes Antônio – analista de sistemas sênior, cursando MBA em Gestão Empresarial com ênfase em Tecnologia da Informação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e diretor de Tecnologia na empresa Smart Vorax (13 – 8111-1868 / 11 – 98689-1829)
=> Ivis Roberta Marques dos Santos – graduada em Ciência da Computação e MBA em Gerência de Projetos pela FGV.

Foto: Ronaldo Andrade