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Prefeitura estende prazo de sepultamento para despojos danificados

Publicado: 21 de novembro de 2018
16h 48

A Prefeitura iniciou nesta quarta-feira (21) o contato com familiares dos corpos sepultados nas 27 das 36 gavetas atingidas pela queda do muro do Cemitério Municipal Areia Branca (Areia Branca), ocorrida na manhã de terça-feira (20).  Para minimizar qualquer transtorno, os dois sepultamentos mais recentes foram transferidos no mesmo dia para outros jazigos. Os demais também serão sepultados em novo espaço, e com prazo de mais cinco anos para exumação.

“Somente após esse período os familiares avaliarão as opções de autorizar a remoção dos despojos para a urna geral ou comprar um ossuário. Nosso objetivo agora é preservar essas pessoas de mais sofrimento”, explica o coordenador dos cemitérios municipais, Bento da Silva Filho. Até a data de novo sepultamento, os despojos estão acondicionados em material próprio com identificação.

 

ISOLAMENTO

Por medida de segurança, a Subprefeitura da Zona Noroeste mantém interditada parte da via onde está o muro danificado. O local da queda compreende um trecho de 20 metros de extensão, que já está separado com tapumes e fita zebrada, além do desvio sinalizado para passagem de pedestres.

REFORMA

O fundo deste muro (Rua Dona Olga Deon Coury Athié) foi reformado em 2016. A reforma das laterais, com a construção de novo muro junto ao existente, começará em até 30 dias. Com o processo de licitação  praticamente finalizado, pois nesta quarta (21) termina o prazo de recurso para as empresas classificadas se pronunciarem, a homologação da licitação será publicada nesta quinta (22) no Diário Oficial de Santos, restando apenas o empenho e formalização do contrato. A obra terá supervisão de engenheiros da Secretaria de Serviços Públicos e deverá ser concluída em oito meses.

VISTORIA

 

Dois engenheiros do Departamento de Serviços Públicos já vistoriaram os muros dos outros cemitérios municipais: da Filosofia e do Paquetá, nos quais não foi detectado qualquer problema.