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Prefeitura e sindicato levarão debate de estacionamento à Codesp

Publicado: 21 de fevereiro de 2019
16h 49

Prefeitura e Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) marcaram reunião com a Codesp para quarta-feira (27), às 9h, na sede da empresa, para pleitear a destinação emergencial de áreas do Governo Federal para o estacionamento de caminhões do Porto de Santos. A solicitação tem em vista medida judicial de reintegração de posse imediata do terreno utilizado pelos caminhoneiros, entre o Morro Ilhéu Alto e o Rio São Jorge, no Bom Retiro, em função das obras da entrada da Cidade. Será cobrada ainda solução definitiva junto à autoridade portuária sobre o Retão da Alemoa.

Os pleitos foram acordados em reunião realizada nesta quinta-feira (21), no Paço Municipal, entre o prefeito Paulo Alexandre Barbosa e uma comissão de caminhoneiros. “A Prefeitura não dispõe de área. São soluções que cabem à Codesp. Há áreas da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) que estão livres, que podem ser utilizadas temporariamente até a solução definitiva no Retão da Alemoa, espaço adequado para o estacionamento de caminhões”, afirmou o prefeito, ressaltando que a Administração Municipal vai dar todo o apoio para a resolução do problema.

“É inadmissível que o maior porto da América Latina ainda não tenha resolvido essa questão para esses profissionais terem mínimas condições dignas de trabalho”, acrescentou. O presidente do Sindicam, Alexsandro Viviani, reiterou que a solução para o estacionamento é o Retão da Alemoa. “Vamos aguardar essa reunião com a Codesp. Acreditamos que o problema será resolvido”.

PRORROGAÇÃO

Poder público e caminhoneiros também solicitarão ao poder judiciário a prorrogação do prazo para 30 dias de desocupação da área utilizada atualmente pelos caminhoneiros. Na última segunda-feira (18) foi feita a desapropriação de parte do terreno que era área alodial que pertencia à empresa Repcon, e solicitado o restante à SPU, porque era área de Marinha.

“Hoje, temos a obrigação de cumprir essa decisão judicial. Mas vamos procurar em caráter imediato o poder judiciário e aguardar sua manifestação. Acreditamos que conseguiremos, no máximo, uma dilação (adiamento) de prazo para 30 dias. Portanto, é importante que o Governo Federal e a autoridade portuária apresentem uma solução concreta”, acrescentou o prefeito. Para Viviani, “prorrogar para 30 dias vai nos ajudar muito para que possamos, depois que o problema estiver resolvido, sair de lá naturalmente já a caminho do outro lugar”.

Foto: Susan Hortas