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Prefeitura de Santos soma mais de 220 demolições de ocupações irregulares em um ano

Publicado: 11 de junho de 2019 - 13h52

Com doze meses de atuação, o grupo técnico de controle de ocupações irregulares da Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) já contabilizou mais de 220 demolições de moradias desocupadas em áreas de risco.

A ação acontece em edificações de difícil acesso como palafitas e encostas de morros, após saída dos habitantes e é fruto de um trabalho integrado entre Seserp, Defesa Civil, secretarias do Meio Ambiente e de Desenvolvimento Urbano e Cohab Santista. Muitas delas, inclusive, tiveram de ser desocupadas por apresentarem risco muito alto.

Após a demolição de todos os cômodos, os profissionais envolvidos no trabalho retiram os resíduos para evitar novas ocupações e favorecer a recuperação ambiental da área. Equipes das subprefeituras dos Morros e da Zona Noroeste dão suporte às ações.

O trabalho já foi realizado na Alemoa, São Manoel e nos morros José Menino, Boa Vista, Monte Serrat, Vila Progresso e Santa Maria e prossegue diariamente em pontos mapeados pela Defesa Civil e Cohab.

“Procuramos deixar a área limpa e inabitável para não favorecer a edificação de novas moradias irregulares. São locais muito perigosos que põem em risco a vida das pessoas”, comenta Cesar Augusto Pavanello Bernardi, encarregado da ação.

 

Defesa Civil alerta sobre riscos

O coordenador da Defesa Civil em Santos, Daniel Onias, alerta para os riscos de edificações sem normas técnicas de construção. “Nas encostas, há possibilidade de perda de vidas por deslizamentos, já que as pessoas alteram a forma do morro e retiram a vegetação para se instalar”. As moradias adaptadas à beira de rios e mangues também oferecem perigo, segundo ele. “São construções que dificultam o escoamento das águas, prejudicam a vizinhança e estão sujeitas a inundações. Muitas, ainda, são feitas de material que pega fogo com facilidade e ficam em área de grande adensamento, com real possibilidade de incêndios”.

DENÚNCIAS

Invasões podem ser denunciadas pelos telefones 153, da Guarda Municipal, ou 162, da Ouvidoria, Transparência e Controle (OTC).

 

Foto: divulgação