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Pessoas com deficiência interagem com réplicas de dinossauros. Confira galeria de imagens

Publicado:
5 de junho de 2018
16h 08
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As mãozinhas curiosas das crianças com deficiência visual e intelectual deslizavam por toda a réplica de um dilofossauro que foi apresentado pelo paleontólogo Paulo Anselmo Matioli. O animal pré-histórico tinha seis metros de comprimento e poderia ser aterrorizante no período Jurássico, mas a sua réplica só tirou risadas animadas do grupo de 52 integrantes, entre pessoas com deficiência e acompanhantes, que participaram de uma visita monitorada à exposição Mundo Jurássico, no Shopping Park Balneário (Gonzaga).

Alunos das escolas municipais Maria Carmelita Proost Villaça e Oswaldo Justo e frequentadores do Lar das Moças Cegas participaram do passeio no centro de compras onde estão expostas 13 réplicas de dinossauros, em tamanho real, como o espinossauro, o braquiossauro e o grande e temido tiranossauro rex. As reproduções se movimentam, emitem sons e estão montadas cenograficamente em vários locais do shopping.

A deficiência visual de Ingrid de Oliveira Ribeiro, 14 anos, não a impediu de tocar nem de subir em uma das réplicas, que era adaptada com um pequeno banco. “Consegui sentir a barriga, as pernas e os dentes do dinossauro. Ele era muito grande, fiquei com medo”, revelou a adolescente.

“Eu já sabia um pouco da história dos dinossauros, mas foi ótimo poder tocar também”, disse Graziele Goes Neres, 16, que tem baixa visão.

 

INTERAÇÃO

Para o coordenador de Políticas para a Pessoa com Deficiência Daniel de Moraes Monteiro, setor da Prefeitura responsável pela iniciativa, poder tocar e interagir com o ambiente proporciona uma comunicação mais assertiva e facilita o entendimento. “A explicação aliada ao toque proporciona um entendimento mais claro de qualquer assunto e facilita a comunicação. Nosso objetivo com esta ação é incentivar para que todos os passeios culturais e de entretenimento oferecidos na Cidade sejam inclusivos”, afirmou Daniel.

 

Fotos: Rogério Bomfim

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