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Oficina de autoestima dá dicas de maquiagem para meninas

Publicado: 12 de março de 2019 - 18h06

Oficina de automaquiagem para o dia a dia e um círculo de construção de paz foram as atividades realizadas nesta terça-feira (12), por 25 aprendizes do Camps (programa social e profissional para jovens). O evento integrou a programação de várias entidades em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março).

O objetivo da ação, realizada na Secretaria de Educação (Centro) foi integrar as aprendizes, elevando sua autoestima, dando oportunidade para expressarem seus sentimentos e opiniões, além de destacar o empreendedorismo.

A maquiadora profissional Izabel Fernandes, 18, ensinou técnicas de maquiagem às jovens e relatou uma experiência. Segundo ela, no ano passado, entrou em depressão ao sofrer um relacionamento abusivo. Ela estava no último ano do ensino médio e interrompeu os estudos para cuidar da saúde. Resolveu cursar maquiagem, o que sempre a interessou.

Acompanhada da mãe, Alessandra Fernandes, 43, servidora da Secretaria de Finanças (Sefin), Izabel explicou o passo a passo de seu trabalho, enquanto maquiava as jovens. “É gratificante poder maquiar e conversar com meninas que têm a mesma faixa de idade, com dificuldades e problemas parecidos.”

O resultado foi aprovado por Nicole Silva Figueiredo, 16. “Gostei muito. Não costumo me maquiar, uso só corretivo de vez em quando, mas ficou demais”. Ela também curtiu o círculo de construção de paz porque se sentiu acolhida e expressou suas ideias. “Somos como uma garrafa de champanhe. Vamos jogando tudo lá dentro e se não tomarmos cuidado, uma hora explode. Por isso, a gentileza é algo libertador, pode mudar uma vida”.

Thamires Soares Freitas, 16, concordou. “Um sorriso, um bom dia é ótimo. Também sou a favor do abraço porque você entra no espaço da pessoa, sem ser invasivo e passando a sua energia.”

 

JUSTIÇA RESTAURATIVA

A coordenadora operacional do programa de Justiça Restaurativa na Secretaria de Educação, Liliane Claro de Rezende, atuou como guardiã do círculo, fazendo a intermediação do diálogo das participantes que sentaram em roda. Quem fala detém um 'bastão da palavra' (qualquer objeto escolhido e simbólico), enquanto os outros aguardam a vez. A co-guardiã foi a vice-presidente do Conselho da Mulher (ComMulher), Diná Ferreira. A orientadora do Camps, Ana Cláudia Uta, participou da iniciativa.

A Justiça Restaurativa é um novo modelo de prevenção e solução de conflitos pelas partes envolvidas, por meio da restauração do mal causado, e não da punição. Visa à mudança da cultura punitiva e prevenção de bullying e violência nas 83 escolas municipais de Santos.

 

Foto: Rogério Bomfim