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Obras estaduais da entrada da Cidade iniciam neste mês

Publicado: 4 de abril de 2018
10h 27

Mais uma essencial etapa para melhorar a mobilidade no acesso a Santos e ao Porto foi garantida na manhã desta quarta-feira (4). O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou a liberação para as intervenções que cabem ao Estado na revitalização da entrada da Cidade, previstas para começar já neste mês.

As obras de competência estadual incluem três viadutos nos km 62, km 64+560 e km 65; uma ciclovia do km 59 ao km 65, ligando Jardim Casqueiro e Vila dos Pescadores, em Cubatão, à malha cicloviária de Santos; implantação de vias locais para facilitar o acesso aos bairros Piratininga, São Manoel e São Jorge e duas novas passarelas nos km 62+500 e km 64+350. As intervenções serão realizadas pela Ecovias e a contrapartida será a ampliação do tempo do contrato para administrar o Sistema Anchieta Imigrantes (cerca de oito meses).

O investimento será de R$ 250 milhões e a previsão é concluir toda a obra em abril de 2021.

O tráfego de entrada e saída da Cidade vai ocorrer apenas pelas pistas centrais, enquanto fluxo portuário se dará pelas laterais. A via marginal da Anchieta, que hoje opera em mão dupla, será adaptada para funcionar apenas no sentido do litoral, enquanto a SP-148, sob jurisdição do DER, será adequada para operar apenas na direção da Capital.

O objetivo é separar o fluxo de entrada e saída do Porto, composto predominantemente por caminhões, do tráfego que entra e sai da Cidade. As mudanças eliminam os conflitos existentes, melhoram o acesso da Via Anchieta aos bairros do entorno e à zona portuária.

As alterações aumentam a capacidade de tráfego na região, trazem mais segurança e, somadas a melhorias a cargo da Prefeitura, retiram o semáforo na entrada da Cidade.

ESTRATÉGICA

De acordo com o governador, a obra é estratégica porque auxilia na mobilidade urbana de Santos e no acesso ao Porto, por onde passa grande parte da riqueza do País. “O Brasil é responsável por 1,3% do comércio exterior no mundo. O Porto é um instrumento de desenvolvimento”.

O governador lembrou que para que a Ecovias pudesse fazer a obra, o governo teve de pleitear a alteração no contrato junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Foi uma luta, mas conseguimos a aprovação por unanimidade”, lembrando que ainda resta a definição sobre a parte das obras de competência do governo federal.

Para o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, a solenidade desta quarta-feira marca a realização de um grande sonho da população santista, algo esperado há décadas. “Trabalhamos desde 2013 para que essa obra fosse viabilizada. Terá reflexos positivos não só para Santos ou a Baixada Santista. Mas para o nosso País”.

Barbosa lembrou que as obras estaduais incluirão melhorias na drenagem da Vila Alemoa. A Ecovias também construirá, como contrapartida, uma escola no São Manoel, um restaurante Bom Prato e um centro de artesanato na Zona Noroeste, informou o prefeito.

Licitação para etapa 3 das obras municipais já está aberta

A licitação da etapa 3 das obras municipais foi aberta nesta segunda-feira (2). Ela prevê a construção de viaduto no encontro das avenidas Nossa Senhora de Fátima e Martins Fontes para eliminar semáforos e remodelação do sistema de drenagem do Saboó, visando melhor eficiência no escoamento da chuva.

Os trabalhos devem iniciar no segundo semestre. Com prazo de execução de 42 meses, o custo total estimado é de R$ 105 milhões. Envolvem, ainda, execução de calçadas, terraplenagem, geotecnia e pavimentação. Além de infraestrutura para iluminação e sinalização para readequação de vias de transporte coletivo na Zona Noroeste. A primeira fase municipal das obras da entrada da Cidade, que envolve corredores de ônibus, tem 80% dos serviços executados.

A segunda etapa teve os serviços iniciados em março. As obras da entrada da Cidade são um investimento de R$ 290 milhões. Têm financiamento aprovado pelo Ministério das Cidades, dentro do PAC-Transportes, com obras de infraestrutura viária para melhorias de mobilidade urbana. Os recursos são liberados pela Caixa Econômica Federal, de acordo com o andamento das obras.

Foto: Isabela Carrari 

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