Obras do Centro de Controle avançam para o final. Paço fica sem energia no fim de semana

A entrada de energia do Paço Municipal vai migrar domingo (26) para dois postes provisórios. A medida é necessária para a reforma e modernização da cabine de energia primária, que alimenta todo o edifício histórico, e está inserida na obra para implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), no embasamento do prédio da Prefeitura, na Praça Mauá.

O CCO irá monitorar em tempo real diversos serviços públicos, dando resposta rápida e eficiente nas crises. Integrará câmeras do sistema de monitoramento (SIM), das polícias Militar, Civil e Federal, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Samu; CET e EMTU; fiscalização da Prefeitura e concessionárias CPFL, Comgás e Sabesp.

“Todo o processo para reforma da cabine primária vai levar 120 dias. São 15 dias para fazer a transição completa, garantindo a segurança dos equipamentos da Prefeitura, 90 dias de reforma e outros 15 dias para religar tudo na nova cabine, e retirar os postes provisórios com seus transformadores 300 KVA (quilovolt-ampere)”, diz o arquiteto Ronald do Couto Santos.

Com a interrupção do fornecimento de energia elétrica estarão indisponíveis das 14h de sábado (25) até a meia-noite de segunda-feira (27) os sistemas de informação e comunicação da Prefeitura, inclusive o Santos Portal. O edifício será fechado de meio-dia de sábado até 7h de segunda-feira.

Obra civil tem 85% dos serviços executados

A instalação do CCO é realizada em três etapas, sob o gerenciamento da Secretaria de Infraestrutura e Edificações: obra civil, infraestrutura para lógica e implantação de equipamentos de lógica. A primeira é a reforma dos 800 m² de todo o andar do embasamento, com projeto para salas de monitoramento, crise, segurança, atendimento, operação, reunião e imprensa.

Abrange estrutura elétrica, gerador, hidráulica, climatização, iluminação, alvenaria, pisos, sistema de gestão predial, combate e detecção a incêndio, controle de acesso, infraestrutura de rede lógica e monitoramento interno. Um total de 85% dos serviços estão prontos e é realizada a implantação do sistema de energia estabilizada e ininterrupta (no break), segunda etapa.

A obra civil deve ser concluída em outubro, quando começa a última etapa: instalação dos equipamentos de lógica (microcomputadores, estações de trabalho, softwares etc.). O CCO soma investimento total de R$ 31,1 milhões, recursos do Governo do Estado, BNDES e Município.

Foto: Rogério Bomfim