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Novas medidas ampliam cuidados com arborização

Publicado:
24 de setembro de 2018
14h 50

A Prefeitura lançou nesta segunda-feira (21) um pacote de medidas para melhorar o serviço de poda e ampliar os meios de controle da arborização pública.

No que diz respeito ao corte planejado da vegetação, o serviço será ampliado com a meta de reduzir em 30% o prazo de atendimento em um ano. Atualmente, o tempo médio da programação é de 241 dias e a expectativa é de diminuir para 170 até 21 de setembro de 2019. Para 2020, a expectativa é de diminuir o prazo pela metade (120), conforme o anúncio nesta segunda-feira (24) na Sala de Situação, do Paço Municipal, feito pelas autoridades municipais e com participação de vereadores.

“O número de podas deve alcançar 35 mil em 21 de setembro de 2019, um crescimento de 40% se comparado a este ano que deve fechar em 25 mil”, explica o prefeito Paulo Alexandre Barbosa. Em oito meses de trabalho são mais de 17 mil podas executadas na Cidade. Em 2017, foram 20 mil. No município de São Bernardo, por exemplo, o prazo é de 300 dias, sendo considerado rápido. O serviço é essencial para melhorar a iluminação nas vias públicas e garantir mais segurança à população.

MAIS FUNCIONÁRIOS

 

A quantidade de equipe dobra e o trabalho passa a ser executado com 20 pessoas, incluindo podadores, ajudantes, trituradores e motoristas dos caminhões-cesto. Os bairros com maior necessidade de poda são Pompeia, Campo Grande, Embaré, Boqueirão, Gonzaga e Ponta da Praia. E as ruas que mais requerem o serviço são Liberdade, Silva Jardim, Euclides da Cunha, Nabuco de Araújo, canais, Torres Homem e Eleanor Roosevelt. O serviço é executado por funcionários da empresa Fortnort, supervisionados pela Coordenadoria de Paisagismo (Copaisa).

PLANEJAMENTO E SEGURANÇA

Antes de qualquer corte, as árvores são vistoriadas por um dos três engenheiros agrônomos que percorrem a Cidade diariamente. Na avaliação, levam em conta se há pragas e doenças no vegetal, a espécie, tipo de poda para executar e a ocorrência de interferências urbanas (fios de alta tensão, por exemplo).

É preciso reservar vaga do local para que não haja veículos e, se necessário, solicitar à CPFL proteção às equipes ao contato com fios de alta tensão.

Segundo levantamento da Secretaria de Meio Ambiente, Santos tem cerca de 36 mil árvores, na maioria saboneteiras, chapéus-de-sol e ingás, sendo que esta última espécie vem sendo substituída por ipês, mais adequados à condição urbana.

 

Nova tecnologia agiliza gestão do serviço

Para agilizar e melhorar a gestão de poda e de outros serviços, a Ouvidoria Transparência e Controle lançou, nesta segunda (24), a plataforma Monitora Santos, nova ferramenta tecnológica integrada ao SigSantos. A plataforma disponibiliza à equipe de gestão e a munícipes os mapas de poda, dos serviços da Ouvidoria e das zeladorias. O objetivo é auxiliar o gestor na tomada de decisão e garantir a transparência das informações à população.

Todos os serviços relacionados são registrados, com programação, estatísticas e relatórios analíticos de simples compreensão. Pelo endereço eletrônico https://bit.ly/2xlXM5F ou https://egov.santos.sp.gov.br/santosmapeada/ServicosPublicos/ArborizacaoPublica/MapaArborizacaoPublica/ qualquer pessoa pode ter acesso e fazer pesquisas, a partir do cruzamento de várias informações: ano, tipo de serviço, cidade, bairros e ruas.

No caso das podas, todas elas são calculadas em tempo real, com registro de realização e prazos de execução. “Isso permite uma avaliação estratégica para trabalhar na redução de tempo da programação”, comenta a secretária de Serviços Públicos, Fabiana Ramos Garcia Pires.

 

Maior rigor na remoção

Também nesta segunda-feira (24) foi assinada ordem de serviço determinando que todos os pedidos de remoção de árvores em áreas públicas e privadas tenham a autorização da Secretaria de Meio Ambiente.

Neste ano, já foram plantadas 800 árvores, sendo 70% na Zona Noroeste. O restante na Ponta da Praia e Campo Grande. Até o final do ano, a previsão é de mais 1.000 plantios. Esse trabalho é fruto de compensações ambientais, além de acréscimos para melhoria paisagística.

 

Foto: Isabela Carrari

 

 

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