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Nova edição de gibi reforça campanha contra receptação

Publicado: 16 de outubro de 2018 - 14h14

Com o objetivo de conscientizar a população a não adquirir produtos de origem ilícita, a campanha Receptação é Crime, iniciativa do Projeto Luann Vive com apoio da Prefeitura, será reforçada com o lançamento de uma edição reformulada do gibi da iniciativa, material que conta com uma história em quadrinhos educativa e dicas do Procon.

O evento será realizado nesta quinta (18), no Museu Pelé (Rua Marquês de Herval s/nº, Valongo), às 10h, quando também serão apresentadas novas ações de mobilização.

Segundo o Secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Ramirez Jordão, este ano a campanha será voltada a conscientizar principalmente crianças e adolescentes. “O Material foi produzido com o intuito de passar as informações de forma lúdica, por meio de uma historinha que conscientiza sobre a importância de não se comprar produtos de procedência desconhecida”.

A iniciativa começou após o assassinato do adolescente Luann Oshiro, em outubro de 2016, durante tentativa de roubo a seu celular. O pai dele, Paulo Oshiro, criou o movimento Luann Vive, cujo objetivo é orientar que adquirir produtos por preço muito abaixo do valor de mercado e sem nota fiscal é sinônimo de receptação, ou seja, trata-se de objeto roubado, furtado ou até mesmo obtido por meio de um latrocínio (roubo seguido de morte).

Para Paulo, idealizador da campanha, a iniciativa ajuda no combate a essa prática e conscientiza sobre as consequências da receptação. “Para que uma pessoa receba vantagens financeiras obtendo um produto de origem duvidosa, sempre alguém inocente paga essa conta. Por isso a importância de se falar sobre o assunto, principalmente para as crianças e adolescentes que serão multiplicadores da informação em suas escolas e famílias”.

O gibi Receptação é Crime é uma das ferramentas da campanha que conta com a arte do ilustrador Clayton Inloco e argumento de Fabio Tatsubô. A publicação conta a história de um menino que adquire um celular e acaba descobrindo que se trata de produto de roubo.

 

Foto: Marcelo Martins