Na Fonte do Sapo, crianças aprendem cuidados contra a dengue

A simulação de uma residência com plantas, ralos, lixo no quintal e vaso sanitário destampado, uma casinha de cachorro com vasilha de água e uma piscina descoberta chamaram a atenção do pequeno João Pedro, de dois anos. Ao invés do menino se divertir na orla da praia neste sábado (23), ele aprendeu brincando sobre como prevenir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela urbana.

O cenário foi montado na Fonte do Sapo, na praia da Aparecida, pela equipe do IEC (Informação, Educação e Comunicação), dentro do projeto Brincar e Aprender da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A iniciativa leva informação de forma lúdica com foco no público infantil. Na atividade, cerca de 30 crianças percorreram o espaço a partir dos números apontados em um dado, identificaram possíveis criadouros e apontaram soluções para eliminá-los. Ao final, ganharam uma bola.

“Por que o mosquito da dengue é malvado?”, perguntou uma das agentes a João Pedro. “Porque ele faz dodói”, respondeu o menino. Sua mãe, a professora Fernanda Fontes Rabelo Garcia Maia, 36 anos, considerou válida a ação. “A gente comenta em casa, mas nunca achamos que ele está absorvendo todo o conteúdo. Aqui, ele me surpreendeu nas respostas. Em um bate-papo informal, os agentes passaram informações importantes para as crianças”, disse ela.

Quem também participou da brincadeira e saiu de lá com mais informação foi Nina Donato de Aquino, cinco anos. “Aprendi que o mosquito nasce na água e que não podemos deixar água parada. E que na água do pote do cachorro podem nascer larvas”.

Foto: Francisco Arrais.