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Museu das Palavras e Falas Santistas agora é lei

Publicado: 18 de julho de 2018 - 18h29

Palavras, gírias e expressões típicas da Cidade - como a “média” (referindo-se ao pão francês), “classe A”, “cabuloso” etc. - serão eternizadas. A lei que cria o Museu das Palavras e Falas Santistas foi sancionada na tarde desta quarta-feira (18), no Paço Municipal.

O objetivo da lei, criada pelo vereador Braz Antunes, é preservar o jeito santista de se comunicar, além de reunir as manifestações literárias e o linguajar típico de Santos. Também visa estimular estudos a respeito destas manifestações e preservar a literatura feita por santistas.

O equipamento vai utilizar como referência escritores da Cidade como Pagu, Geraldo Ferraz, Vicente de Carvalho, Martins Fontes, Rui Ribeiro Couto, Plínio Marcos, Narciso de Andrade e Flávio Viegas Amoreira.

MÓVEL

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa informou que a proposta é fazer com que o museu assuma um caráter itinerante, a fim de que seu cunho pedagógico seja levado a escolas e espaços públicos, por exemplo. “É importante, também, mostrar as singularidades e peculiaridades de Santos às pessoas de fora”.

A ideia é criar um grupo de trabalho com integrantes das secretarias de Cultura, Educação, Turismo, além de Fundação Arquivo e Memória de Santos, para viabilizar o equipamento.

Segundo o vereador Braz, o museu é essencial para perpetuar a cultura própria dos santistas. “Importante ressaltar essa nossa identidade. Por exemplo, as expressões que só vemos aqui, como pingado (café com leite), o pão de cará e o uso do ‘tu’”.

 

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