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Motorneiro argentino elogia o circuito de bondes de Santos

Publicado: 4 de outubro de 2016
9h 33

Osvaldo Manoli, motorneiro argentino, conheceu o sistema da Linha Turística dos Bondes no Centro Histórico de Santos na última quarta-feira pela manhã. E gostou da viagem. Manoli é arquiteto mas, aos finais de semana deixa desenhos e projetos na gaveta e se dedica a função de motorneiro da “Asociación Amigos Del Tranvia”, que em português seria Associação dos Amigos dos Bondes.

Ele estava em São Paulo a trabalho e aproveitou para fazer uma visita a Santos para conhecer com mais detalhes o Museu Aberto dos Bondes Turísticos da Cidade. ‘Santos é uma cidade bonita com muita história. E o passeio nos bondes é muito interessante e prazeroso. O pessoal daqui realiza um trabalho importante”, destacou Manoli.

“Não somos municipalizados como aqui. Em Buenos Aires, a Associação é uma entidade particular e congrega quase 50 associados. Os motorneiros atuam como voluntários e não são remunerados. Nossa linha é um circuito oval de apenas dois km pelo bairro de Cabalitos (cavalitos). Os passeios são realizados aos sábados, domingos e feriados. Durante o trajeto vendemos souvenirs como fotos turísticas, chaveiros, calendários, taças etc para obter recursos visando a manutenção da entidade”, explica o argentino.

Ele conta que comercialmente os bondes foram desativados na Argentina em 1962. “A linha turística é apenas uma parte do que ficou dos elétricos. Temos oito bondes, inclusive dois originários de Portugal, fabricados em 1928. Também temos um exemplar belga e outro inglês. Estamos reformando um outro de origem inglesa (1863) que será puxado por cavalos”.

Em Santos, além de conhecer a linha turística e os modais temáticos como os bondes Pelé, Café e Arte ele visitou as dependências da CET, que é responsável pela restauração e manutenção dos elétricos.

Fotos: Anderson Bianchi, Susan Hortas, Carol Fariah e Francisco Arrais