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Mobilização em Santos esclarece sobre diferentes tipos de família

Publicado: 15 de maio de 2019 - 16h28

Para comemorar o Dia Internacional da Família, nesta quarta-feira (15) a Prefeitura de Santos e a Comissão de Direitos Humanos da OAB Santos realizaram uma ação na Praça Mauá (Centro) com o intuito de esclarecer sobre as diferentes estruturas familiares e também informar sobre o Programa Família Acolhedora, iniciativa que promove acolhimento familiar para crianças e adolescentes afastados temporariamente dos pais por decisão judicial.

Uma tenda com material explicativo ficou à disposição dos munícipes, que também puderam tirar dúvidas durante o horário de almoço. Esta ação também ocorrerá no próximo sábado (18), das 14h às 17h, na Praça das Bandeiras (Gonzaga).

“O objetivo da iniciativa é diminuir o preconceito e abrir o olhar das pessoas com relação às diferentes estruturas familiares. Os arranjos familiares sempre serão dinâmicos, mas o que importa é o amor que se sobrepõe a todas as diferenças”, afirmou o organizador da ação na Secretaria de Desenvolvimento Social, Gustavo Prado.

Para a Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Santos, Cristiane Zamari Diogo, a ação visa promover o respeito e dar visibilidade aos diferentes núcleos familiares. “Esta oportunidade de conscientização é fundamental para a valorização e o respeito às diferentes estruturas familiares”.

 

FAMÍLIA ACOLHEDORA

 

A ação na Praça Mauá também informou aos munícipes sobre o Programa Família Acolhedora, uma iniciativa em que famílias cadastradas oferecem o seu lar para crianças e adolescentes afastados temporariamente dos pais por decisão judicial, até que se reestruturem para recebê-los de volta. Atualmente, são 10 famílias cadastradas e 10 crianças em famílias acolhedoras (irmãos não são separados). Nos últimos cinco anos, o programa já atendeu 161 crianças.

Segundo a responsável pelo Programa, a psicóloga Elisabete de Melo Moura, o Família Acolhedora é uma alternativa ao acolhimento institucional para o bem-estar das crianças, principalmente nos primeiros anos de vida. “Esse cuidado individual e personalizado só um acolhimento familiar pode proporcionar, principalmente para aquelas crianças que acabaram de nascer e precisam de atenção integral. É muito importante a divulgação do nosso trabalho, pois poucos conhecem e nós precisamos de famílias interessadas em se cadastrar”.

A pedagoga aposentada, Inês Bordinhon, de 65 anos, é cadastrada no programa há dez anos e estava presente na ação explicando para os munícipes como é a experiência de participar do Família Acolhedora. Inês já acolheu 19 crianças e conta que fazer parte do programa mudou a sua vida. “É um trabalho que me enriquece espiritualmente. Tenho mais energia para executar as minhas tarefas do dia a dia e sou muito mais feliz. Todos deveriam passar pela experiência de ser uma família acolhedora”.

 

AJUDA DE CUSTO

 

A família que acolhe recebe R$ 524,63 ao mês por criança recebida. A ajuda de custo é financiada pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O serviço funciona na Rua Miguel Presgrave, 26, Boqueirão, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Telefone: 3251-9333.

 

Foto: Rogério Bomfim