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Jornada de patrimônio histórico em Santos começa com mostra de projetos

Publicado: 30 de abril de 2019 - 16h52

Imagine o Mercado Municipal todo remodelado, com praça, restaurante e biblioteca pública. Agora, a área mais antiga do porto revitalizada e integrada a um parque urbano todo arborizado, com áreas de skate, setor esportivo e espaço para eventos e shows. E que tal o antigo prédio do Ambulatório de Especialidades (R. Gonçalves Dias, 8, Centro Histórico) modernizado e usado como locação social para moradores de cortiços e submoradias?

Esses e outros 16 projetos de alunos graduados e pós-graduados em Arquitetura e Urbanismo compõem a mostra da II Jornada do Patrimônio Histórico Santista, inaugurada hoje (30) no lobby do Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1, Valongo, Centro Histórico). A programação, que prossegue até o próximo dia 10, conta ainda com mesas-redondas, sempre às 19h, enfocando temas voltados à valorização do patrimônio da Cidade.

Nesta edição, a jornada abre espaço para as produções acadêmicas voltadas à recuperação e requalificação do ambiente urbano. Segundo Jaqueline Alves, uma das arquitetas responsáveis pela exposição, é necessário dar atenção às soluções propostas pelas universidades. “Nossa intenção é valorizar e dar visibilidade às produções dos alunos. Há muitos projetos e soluções para a Cidade”.

A temática de restauro do patrimônio histórico também empolga os alunos. Rita Helena de Lemos, 25 anos, responsável pelo projeto Intervenção na Antiga Casa Comissária Cerquinho, acredita na recuperação de grandes espaços históricos. “Quando se fala em remodelar um patrimônio, a primeira frase que me dizem é ‘mas isso é muito complexo’. E não é. Fico feliz em compartilhar esses projetos com as pessoas, justamente para mostrar esse contraponto”.

Enfocando em temas voltados à valorização do patrimônio da Cidade, os projetos dos alunos também motivam professores e arquitetos, que têm perspectiva otimista para a nova geração. “Antes, o trabalho acadêmico era uma proposta distante, não se buscava e nem se enxergava como solução viável. Hoje, com o nível de estudo sobre preservação e desenvolvimento que os alunos trazem, é fundamental o investimento e apoio a eles”, disse o arquiteto Ney Caldatto, responsável pelo projeto do Museu Pelé.

A mostra de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) sobre o Patrimônio Histórico de Santos pode ser apreciada até o dia 9 de maio – o ingresso ao museu custa R$ 10,00, com desconto de 50% aos domingos.

 

Programação conta com cinco mesas-redondas abertas ao público

 

A programação da II Jornada do Patrimônio Histórico Santista envolve mesas-redondas abertas ao público, a primeira nesta sexta-feira (3), com o tema Habitação de Interesse Social e sua inserção no Patrimônio Histórico, na Associação de Engenheiros e Arquitetos (R. Artur Assis, 47, Boqueirão).

Legislação e Políticas Públicas para o Patrimônio Histórico é o assunto do dia 6, na Unisantos (Av. Conselheiro Nébias, 589, Boqueirão), enquanto no dia seguinte será abordado O Papel dos Órgãos de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, na Unip (Av. Francisco Manoel s/nº, Vila Matias).

Habitação e Patrimônio Histórico é o tema do dia 8, na Unisanta (R. Oswaldo Cruz, 277, Boqueirão), cabendo ao tema Preservação em Conjuntos Históricos encerrar o ciclo de debates, dia 9, no Unimonte (R. Comendador Martins, 52, Vila Mathias).

A II Jornada Santista do Patrimônio Histórico tem ainda o apoio institucional da Prefeitura, Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, Instituto de Arquitetos do Brasil e Sindicato de Arquitetos do Estado de São Paulo.

 

Foto: Susan Hortas