Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Grupo de Hortolândia conhece política de educação integral de Santos

Publicado:
19 de abril de 2018
17h 56

Um grupo de 21 educadores de Hortolândia (SP) esteve em Santos nesta quarta-feira (19) para conhecer a política de educação integral do Município. Hortolândia tem 56 escolas municipais, sendo 14 integrais.

Eles visitaram o Cais Professor Milton Teixeira (Vila Mathias), onde funciona um dos nove núcleos do programa de jornada ampliada Escola Total. Algumas das ações feitas pelos 500 alunos atendidos são esportes, orientação pedagógica, teatro, música e dança.

“A educação integral é uma concepção de ensino, não uma modalidade. Temos uma comissão que se reúne semanalmente e pensa o programa para sempre aperfeiçoarmos o trabalho”, destacou a coordenadora do Escola Total, Lígia di Bella Costa, que recebeu o grupo ao lado da secretária adjunta de Educação, Cristina Fernandes, e da coordenadora de políticas educacionais, Márcia Calçada. Além do Escola Total, Santos conta com sete escolas em tempo integral e duas híbridas (períodos parcial e integral).

Depois da ida ao Cais, a comitiva assistiu às atividades desenvolvidas no núcleo Roberto Mário Santini (emissário submarino), que oferece aulas de surfe e skate para estudantes a partir do 5° ano.

Na sequência, visitou a unidade Lúcio Floro (Morro José Menino), que atende em período integral 220 alunos do pré ao 4º ano. A diretora Kelly Ursini e a coordenadora pedagógica Susanna Artonnov informaram que há oficinas de taekwondo, balé, artes visuais, entre outras, além de projeto de pintura das paredes e muros da escola com temas do folclore brasileiro e santista. Foram mostradas, ainda, a biblioteca, as salas de atendimento especializado e de informática.

OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS

“Gostei muito. Vimos que aqui há a ocupação de espaços da Cidade para a formação de núcleos. Vamos tentar fazer isso em Hortolândia, pois lá as escolas realizam as atividades no turno inverso dos dois períodos dentro das unidades, o que afeta bastante o ritmo escolar”, afirmou a supervisora do Centro de Formação de Profissionais em Educação, Ana Paula Tertuliano.

A ideia de conhecer a educação integral na Cidade surgiu da participação das coordenadoras pedagógicas Juliana Santos, Márcia Quintanilha e Sonarli Gomes, no Fórum de Educação Integral para Cidades que Educam, realizado em 20 de março, na Unimonte, sob o tema Políticas Públicas de Educação Integral: Protagonismo e Práticas Autônomas. “A discussão nos ajudou a pensar e dar sentido ao trabalho desenvolvido. As coisas não são postas, estão sempre em transformação e os espaços educativos podem ser ampliados”, disse Juliana.

 

Foto: Rogério Bomfim