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Festival de surfe reúne 120 alunos da rede municipal

Publicado: 14 de novembro de 2018
15h 07

O 5º Festival de Surf Escolas Total, realizado nesta quarta-feira (14), no parque do emissário submarino (José Menino) atraiu 120 alunos do 5º ao 9º ano das escolas Maria Luiza Alonso, Pedro II, Lourdes Ortiz, Florestan Fernandes, Edmea Ladevig, Barão do Rio Branco, Ayrton Senna, Olavo Bilac, Dino Bueno, Gota de Leite, 28 de Fevereiro, Martins Fontes, Oswaldo Justo, José da Costa e Silva Sobrinho e José Carlos de Azevedo Júnior.

Segundo a coordenadora do núcleo Emissário, Suzana dos Santos Silva, o festival é anual e empolga muito os estudantes. Ela informou que eles podem optar, ainda, por fazer no turno diverso às aulas, oficinas de skate, inglês e esportes de praia (frescobol, futebol de areia, futevôlei, tamboréu). “Outra frente é a consciência ambiental, com coleta de microlixo. Trabalhamos muito a autonomia porque o objetivo é a construção do cidadão”.

O Festival de Surf abrangeu duas modalidades: individual, para os mais experientes na prática do esporte, e o tag teens, em que times de seis se revezam no mar com a prancha para a remada, a fim de estimular o movimento e o cooperativismo. Os ganhadores receberão medalhas, troféus e prêmios-surpresa.

Miguel Arcanjo, 13, da unidade Vinte e Oito de Fevereiro, começou do zero no surfe em agosto e já se considera no nível intermediário. O colega de escola, Kayke Bernardo, 12, surfa sempre com o padrinho em Guarujá e, no início do ano, passou a fazer a oficina de surfe. “Acho que melhora o desempenho escolar porque o esporte dá disciplina”.

Da unidade Ayrton Senna, Davi Barbosa, 12, apesar de veterano (pratica o esporte desde o ano passado), disse que todos estão no mesmo nível. “Ninguém é perfeito. Não me acho mais que os outros”. Ele afirmou que ir bem no festival não é questão de sorte, mas de habilidade. Pedro Henrique Laurentino, 11, da José Carlos de Azevedo Júnior, frequenta a oficina desde o início de 2018. O que ele mais curte na modalidade é ver a ondulação (esperar as ondas).

Primeiro lugar no Festival de Skate Escola Total, ocorrido recentemente, Maria Clara Santana, 12, da Edmea Ladevig, contou que espera ganhar algum prêmio. “Mas se não conseguir não fico chateada, me diverti e tentei”. Ela disse que mudou depois do surfe: aprendeu a nadar, a ser mais calma - pois se ficar nervosa se desequilibra -, e a se expressar melhor. “Antes, eu torcia por dentro para meus amigos ganharem as competições. Hoje eu já falo, incentivo”.

Foto: divulgação