Famílias cadastradas pela prefeitura acolhem crianças

Programa bem-sucedido, o Família Acolhedora, da prefeitura, consolida-se a cada dia como eficiente alternativa de inclusão social de crianças e adolescentes. A iniciativa, gerenciada pela Seas (Secretaria de Assistência Social), é direcionada à garotada cuja família de origem passe por momento de desestruturação, inviabilizando a convivência.

Diferentemente do processo de adoção, o programa encaminha os atendidos às famílias cadastradas e pré-selecionadas pelos psicólogos e técnicos da prefeitura. No lar provisório, o jovem de zero a 18 anos encontrará maior facilidade de se integrar à sociedade, enquanto a Seas acompanha a reestruturação da família de origem. Ao final do processo, a criança é reintegrada ao seu lar.

O programa, desde que foi criado, envolveu 27 famílias acolhedoras. De acordo com a psicóloga Coemara Hori de Oliveira, chefe da seção responsável pela iniciativa, já foram efetuados 87 acolhimentos, sendo que 68,9% retornaram para a família de origem ou estão com a família extensiva.

As adoções representam 16% dos casos e 4%, ainda não estão com a situação jurídica definida, permanecendo em família acolhedora. É importante destacar que o número de famílias é menor já que algumas acolhem mais de uma criança ou adolescente, nesses casos, geralmente quando há irmãos.

Bolsas
Às famílias que se disponibilizam a acolher crianças ou adolescentes são oferecidas bolsas R$ 323,50 mensais, recurso proveniente do FMDCA (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), por meio de doações de empresas e munícipes.

Outros benefícios disponíveis são: enxoval, encaminhamento prioritário às escolas da rede municipal de ensino, e atendimento médico, por meio de convênio com a SMS (Secretaria Municipal de Saúde), além de capacitação e acompanhamento das famílias durante a estada da criança.

As famílias interessadas em acolher crianças ou adolescentes podem procurar a seção, à Av. Presidente Wilson nº143 - 2° andar, José Menino, telefone 3251-9333.