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Escola Radical: 27 anos de pioneirismo. Veja galeria de imagens e vídeo

Publicado:
23 de junho de 2018
17h 09

A Escola Radical de Surf da Prefeitura comemorou 27 anos na manhã deste sábado (23). Além de ser a primeira da modalidade de caráter público no País, também é pioneira no mundo na inclusão de pessoas com deficiência. Para festejar essa história, a comunidade do surfe, incluindo alunos, professores e surfistas se várias gerações, se reuniu na praia em frente ao posto 2.

Durante o evento foram entregues 40 novas pranchas para a escola, através de emenda parlamentar federal. Houve uma aula aberta com a participação dos alunos, inclusive os idosos e os com necessidades especiais e a tradicional homenagem ao pioneiro do surfe, Osmar Gonçalves, com a colocação de um colar havaiano em sua estátua ao lado da escola.

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa salientou o papel importante da escola, informando que está em fase final o projeto da nova unidade voltada a pessoas com deficiência, que ficará no posto3. “É importante esse trabalho se multiplicar. O Cisco (coordenador da escola) e toda a equipe têm feito a diferença na vida das pessoas”, disse o chefe do Executivo.

 

ALUNOS

“Vim para Santos há seis anos, mas depois que comecei a participar das aulas minha relação com a Cidade realmente mudou. Os professores são atenciosos e a turma é muito bacana. Tudo começou com o meu filho, acabei acompanhando”, explicou Evelyn Carvalho, 36 anos, moradora da Pompéia, aluna há um ano.

Kauê Nunes,12, mora na Ponta da Praia e já está nas aulas há dois anos. “Estou evoluindo, passei do longboard para a prancha. As pessoas são muito divertidas. Faço as aulas com meu pai e meus tios, isso é muito bom, estamos todos juntos no mar”.

 

 

DOIS MIL POR ANO

 

Criada em 1991, a Escola Radical de Surf, da Secretaria de Esportes (Semes), em parceria com a Sthill, atende duas mil pessoas por ano entre alunos, projetos e parcerias, no surfe e no bodyboard. Desde o início das atividades, cerca de 30 mil pessoas passaram pelo local. Destaca-se a presença de muitas mulheres nas aulas, algo raramente visto em décadas passadas. São também 80 alunos com deficiência e terceira idade.

Para o coordenador da Escola Radical, Cisco Araña, a data sempre é especial. “Já fomos um esporte marginalizado, hoje só tenho a agradecer todos os que ajudaram a chegar até aqui. É maravilhoso dar a oportunidade para todas as pessoas experimentarem a sensação de estar em uma prancha no mar”.

 

Fotos: Susan Hortas


 

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