Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Encontro náutico destaca importância da conservação marinha

Publicado:
9 de junho de 2018
21h 59

Com o objetivo de chamar a atenção para a importância da conservação do ecossistema marinho, a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) com o apoio da Sabesp e de parceiros como Unifesp, Unisanta e Mantas do Brasil realizaram neste sábado (9), o 2º Encontro Náutico Santos pelo Oceano, que faz parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente.

Mais de 300 pessoas puderam conhecer um pouco mais sobre as algas e os animais marinhos do litoral brasileiro, nos estandes montados no calçadão da avenida da praia, na altura do Aquário (Ponta da Praia).

Uma das atividades desenvolvidas no encontro foi o safári fotográfico, pelo 55º Grupo Escoteiro Morvan Dias Figueiredo e alunos da Unisanta. “Fotografamos e classificamos o tipo de material usado e o fabricante, para podermos entrar em contato com eles, explicando a forma correta de descarte”, explicou o escotista Fabiano Kunert, um dos responsáveis pelos quase 30 escoteiros, de 11 a 18 anos, envolvidos na ação.

Para o secretário de Meio Ambiente, Marcos Libório, “ações como essas envolvem não só o recolhimento e identificação desses materiais mas, principalmente, a educação ambiental”.

Além das oficinas de flora, fauna e zoologia, houve atividades náuticas, como pólo aquático, natação, vela, stand up e canoagem.

PESCA FANTASMA

 

Um dos destaques do evento foi o lançamento do programa Pesca Fantasma, primeiro mapeamento dos petrechos de pesca perdidos, abandonados ou descartados na baía de Santos, em parceria com a Colônia de Pescadores Z1, o Instituto de Pesca e a Fundação Florestal do Estado de São Paulo.

Equipamentos perdidos ou abandonados nos oceanos e que podem machucar e até mesmo matar animais marinhos são classificados como pesca fantasma.

“À medida que esses materiais forem localizados, eles serão inseridos em um mapa e, dependendo do grau de impacto, serão recolhidos, quantificados e analisados para ações de sensibilização ambiental e prevenção”, explica o coordenador de Políticas Ambientais da Prefeitura, Marcus Fernandes.

Desde 2009, o Instituto de Pesca, em parceria com a Fundação Florestal, realiza trabalho semelhante em áreas de proteção ambiental, já tendo recolhido mais de seis toneladas de materiais.

 

Fotos: Rogério Bomfim

Galeria de Imagens