Encontro metropolitano debate a Declaração dos Direitos Humanos

Todos os homens têm o direito à igualdade, à liberdade, à vida, ninguém será submetido à tortura ou trabalhará como escravo. Esses são alguns dos 30 dispositivos previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) que completa 70 anos nesta segunda-feira (10).

Em comemoração a esta data, Santos sediou o primeiro Encontro Metropolitano de Direitos Humanos, na Universidade São Judas, Campus Unimonte. Cerca de 200 pessoas participaram, entre representantes da sociedade civil e gestores das nove cidades da Baixada Santista. “É muito importante o diálogo sobre os direitos humanos, pois é um tema muito criticado e mal compreendido no País. Muitos ainda afirmam que os Direitos Humanos só protegem os bandidos, e isso é um grande engano. A declaração prevê o direito à vida, à liberdade, à igualdade, ou seja, o equilíbrio das instituições naturais (família, instituições de ensino, mercado e estado) e a proteção das pessoas de qualquer tipo de abuso”, afirmou o secretário de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa.

SALAS

O evento, que foi organizado pela Câmara Temática de Direitos Humanos do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), contou com abertura solene, apresentação dos Índios de Bertioga, do Corpo Híbrido - Miscigenação Caiçara e palestras no período da manhã. Já no período da tarde os participantes se dividiram em seis salas temáticas para discussão dos assuntos: Igualdade Racial e Étnica, Políticas para as Mulheres, Pessoa com Deficiência, LGBT – Diversidade Sexual e de Gênero, As Vulnerabilidades das Juventudes e Políticas para idosos.

Para o coordenador de Políticas para a Infância e Juventude de Santos, Wellington Paulo da Silva Araújo, o objetivo é discutir, refletir e trocar experiências sobre os dispositivos previstos na declaração. “Ainda há muitos direitos a serem conquistados, muitos espaços a serem ocupados. Queremos que todos saiam daqui mais informados e motivados”.

Samarony do Prado Lima, representante do Conselho Municipal da Juventude de Peruíbe, afirma que é fundamental encontros como este para relembrar a declaração dos direitos humanos, o porquê da criação deste documento e para destacar a importância desta luta para fazer valerem esses direitos. “Queremos que, a cada dia, todos possam conquistar a prática desses direitos previstos na declaração e que não haja mais a violação de nenhum deles”.

Foto: Monica Dornelles