Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Delegacia da Mulher de Santos atenderá 24 horas por dia

Publicado: 7 de fevereiro de 2019
17h 15

NILTON SÉRGIO

 

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos vai passar a funcionar 24 horas por dia a partir de março. Convênio entre a Prefeitura e a Polícia Civil, assinado nesta quinta-feira (7), possibilitará o atendimento ininterrupto do equipamento situado à Rua Assis Corrêa, 50, Gonzaga.

Conforme previsto no convênio, ficará a cargo da Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) a adequação da estrutura física da DDM, interna e externa, com serviços de pintura, alvenaria e reparos na parte elétrica e hidráulica, incluindo a disponibilização de mão de obra, materiais e equipamentos. O investimento nas obras é de R$ 450 mil.

A Prefeitura vai disponibilizar, ainda, pelo menos um guarda municipal diariamente para acompanhar os plantões (a Secretaria Municipal de Segurança já cede outros quatro guardas para distritos policiais do Município), além de assistentes sociais e psicólogos para apoiar o atendimento às ocorrências.

Também haverá cooperação no desenvolvimento de ações voltadas à prevenção e proteção dos direitos da mulher.

ÚNICAS

Santos vai se juntar à Capital e Sorocaba como as únicas cidades a possuírem delegacias da mulher funcionando 24 horas por dia. O plano é encerrar a reforma e iniciar o atendimento 24 horas até 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Durante a cerimônia de assinatura do convênio, no Palácio da Polícia (Centro), o prefeito Paulo Alexandre Barbosa explicou que o funcionamento ininterrupto da DDM é mais do que justificado em Santos, cidade com o maior percentual de mulheres no Brasil (cerca de 54%). “Esse é um projeto importante do Governo do Estado. Todas as parcerias são válidas para ampliar as políticas de atendimento a esse público”.

 

ESPECIALIZADA

A primeira DDM foi criada em 1985 no Estado para oferecer atendimento especializado a mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. Hoje, são 133 unidades em São Paulo, sendo nove na Capital, 19 na Região Metropolitana e 108 no Interior e Litoral.

O diretor da Polícia Civil na Baixada Santista e Vale do Ribeira, Manoel Gatto Neto, destacou que a parceria entre a corporação e a Prefeitura foi essencial para estender o horário da delegacia. “É uma necessidade fornecer um atendimento qualificado às mulheres vítimas de violência. Há protocolos de atendimento específicos, são necessárias salas especiais para colher o depoimento de crianças, por exemplo. Por isso, essas adequações físicas são necessárias para que funcione 100%.