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Criatividade e alegria marcam oficina de máscaras

Publicado:
14 de fevereiro de 2019
8h 00

Confetes, cartolinas brilhantes, penas coloridas, fitas, lantejoulas, purpurina e muita alegria envolvida. Os pequenos pés da aposentada Aparecida Lima de Lima, 73 anos, não paravam nem por um minuto ao som de Banda Eva, Claudia Leitte, Daniela Mercury e de tradicionais marchinhas de carnaval. Enquanto dançava, ela também produzia sua máscara de carnaval e diversos enfeites coloridos durante uma oficina realizada na tarde desta quarta-feira (13) no Espaço do Idoso em Santos.

Dona Aparecida, que frequenta o local desde a inauguração, participa das aulas de ritmos, zumba e coreografia. Com um largo sorriso no rosto, a aposentada conta como sua vida mudou desde que começou a participar das atividades no equipamento. “Meus filhos dizem sempre como eu fiquei mais feliz e dinâmica. Não é apenas a atividade física que eu encontrei aqui no espaço, mas momentos alegres como este e também grandes amigos. Somos uma família; aqui um ajuda o outro”.

A atividade, aproveitando a proximidade da maior festa popular do País, busca despertar e desenvolver as potencialidades dos idosos para aspectos criativos e sociais, propósitos do Espaço do Idoso, serviço da Prefeitura voltado ao bem-estar da terceira idade. “Além de ser um momento de alegria e confraternização, as atividades desenvolvidas aqui estimulam a comunicação, autonomia e sensibilidade. Também promovem o fortalecimento de vínculos e aumentam a capacidade de concentração e memória”, explicou a coordenadora de Políticas para o Idoso do Município, Ana Bianca Flores Ciarlini.

 

FORÇA

O lenço na cabeça da costureira Jurema de Oliveira Grilo, 73, não escondia a luta contra um câncer no estômago e nos seios, mas nem mesmo esse grande obstáculo abalou a sua alegria e vontade de viver. Com uma máscara de penas coloridas, ela dançava e cantava enquanto ajudava a enfeitar o local. “Faço ginástica há 30 anos, sou muito ativa, e adoro as aulas de dança. Mas o que fez realmente diferença durante o meu tratamento foram as pessoas que conheci aqui. Sem o apoio deles, não sei se teria a mesma força para enfrentar a doença”.

 

Foto: Raimundo Rosa