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Conselho da Comunidade Negra recebe prêmio estadual

Publicado: 25 de março de 2019 - 15h42

O Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Santos recebeu, sábado (23), o Prêmio Comunidade Negra 2019, concedido pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, em reconhecimento às ações para o enfrentamento ao racismo ou implantação de políticas de promoção de igualdade. Junto com Santos, outros oito conselhos estaduais também foram agraciados, em cerimônia alusiva ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial (21 de março), no auditório Espaço da Cidadania André Franco Montoro, na Capital.

De acordo com o presidente do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, Ivan Lima, as políticas públicas de combate à discriminação avançaram muito. “Ao longo dos anos, verificamos que os negros conquistaram outros espaços além do futebol. Tivemos um negro como presidente do Judiciário. Temos que ampliar a inserção do negro na sociedade, em espaços de poder. Tirar o negro da base da pirâmide e levá-lo ao topo. Não queremos igualdade e sim oportunidades iguais”, disse representante comunitário.

“Santos é uma cidade de vanguarda no processo abolicionista, já que os escravos aqui estavam libertos bem antes da promulgação da lei áurea. Portanto, ser premiado entre os 10 melhores do estado de São Paulo é um reconhecimento pela história da cidade e deste conselho que, há mais de trinta anos, trabalha na promoção de políticas públicas e afirmativas pertinentes a comunidade negra”, afirmou o Presidente do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Santos, Ivo Miguel Evangelista.

 

21 DE MARÇO

 


O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em memória ao Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, cerca de 20 mil pessoas protestaram contra a Lei do Passe, em Joanesburgo (África do Sul), que obrigava os negros a andarem com identificações e os proibia acessar alguns locais. Tropas militares do Apartheid atacaram os manifestantes, mataram 69 e feriram centenas.

 

Foto: divulgação

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