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Conferência discute desafios para a mulher na sociedade

Publicado: 5 de agosto de 2015
13h 21

A mulher mudou ao longo dos anos e, junto, mudou a sociedade, mas outras transformações ainda são necessárias, tanto no campo profissional quanto institucional e nas relações humanas. Essas reflexões apareceram nesta quarta-feira (5) na 3ª Conferência Municipal dos Direitos da Mulher.

O evento, realizado no auditório da Universidade Santa Cecília (Unisanta), discutiu 74 propostas tiradas de 11 pré-conferências. As sugestões foram divididas em avanços e desafios e serão encaminhadas para a conferência estadual, que acontecerá de 20 a 22 de novembro, em São Paulo.

A coordenadora de Políticas para a Mulher, ligada à Secretaria de Defesa da Cidadania, Diná Oliveira, apontou como o maior desafio a criação, no Judiciário, da Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. “A maioria dos assassinatos é cometida por ex-companheiro. A criação dessa Vara dará agilidade aos processos”.

Gerações

A advogada Priscila Rosa apontou mudanças de comportamento entre gerações. Disse que a mãe dela deixou de trabalhar depois que teve filhos, mas ela não fez o mesmo. “Eu vejo que muitas meninas de hoje estão atentas de que não podem mudar sua vida por causa de filho ou de companheiro”.

As primas Danielle Andrade e Vitória Andrade, ambas com 16 anos, contaram ter amigas com namorados controladores e reprovam a relação. “Eu tenho meus direitos, não vou deixar um namorado dizer com que roupa vou sair”, disse Danielle. Para Vitória, “a relação tem de ser de respeito e a mulher precisa se colocar”. Bruna França, 16, reclama que os rapazes não aceitam quando a menina termina a relação. “Os direitos são iguais”.

Foto: Carol Fariah