Concurso cultural destina R$ 300 mil a projetos de Santos

Projetos de artistas independentes santistas que atuem nas áreas de artes plásticas, artes gráficas, artesanato, cultura integrada e popular, circo, artes de rua, dança, música, teatro, cinema, videografia, fotografia, literatura, patrimônio cultural e natural, infraestrutura cultural ou outros segmentos aprovados pelo Conselho Municipal de Cultura podem ser inscritos, entre os dias 25 de abril e 28 de maio, no 4º Concurso de Apoio a Projetos Culturais Independentes no Município de Santos.

O decreto que cria a premiação foi assinado na manhã desta terça-feira (15), no Salão Nobre do paço municipal, pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa.

As inscrições de projetos devem ser realizadas na Secult (avenida Pinheiro Machado, 48, 3º andar, Protocolo, Vila Matias – CEP: 11075-907). O cadastro pode ser feito pessoalmente, das 9 às 12h e das 14 às 17h, nos dias úteis, ou encaminhado pelo correio. O concurso irá contemplar 30 propostas, cada uma com R$ 10 mil, totalizando um investimento de R$ 300 mil da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), por meio do Fundo de Assistência à Cultura (Facult). O regulamento completo será publicado nos próximos dias, em edital no Diário Oficial.

“Estamos abrindo espaços e dando condições para quem faz arte. Entregamos o Coliseu um mês antes do prazo e estamos reformando o teatro Rosinha Mastrângelo. Contratamos o arquiteto Júlio Katinsky, que participou da construção do Teatro Municipal, para a reforma desse espaço. Além disso, inauguramos o Centro Cultural e o primeiro cinema da Zona Noroeste. Também teremos outro centro cultural com cinema na Vila Progresso, e o CEO das Artes, no Castelo. Iniciamos a obra da Concha Acústica e, na próxima semana, lançaremos as licitações para a construção de mais dois centros culturais, um na Vila Nova, com cinema, e outro no Morro da Penha, com recurso do Governo do Estado”, disse o prefeito.

O secretário de Cultura, Raul Christiano, salientou a importância da Câmara para o lançamento do concurso. “Fizemos a adesão do município ao Fundo Nacional de Cultura e, com base nas exigências que seguiram, tivemos o apoio dos vereadores para realizar importante alteração na lei do Facult. Antes só alimentado pelas bilheterias dos teatros, o fundo agora recebe recursos da Secult e oriundos de multas de ações públicas movidas pelo MP. Além disso, tais recursos também podem ser utilizado para a manutenção dos teatros e fomento à cultura”.

Foto: Isabela Carrari