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Cidade sem Lixo: Prefeitura promove mutirão de limpeza no rio Furado

Publicado: 25 de fevereiro de 2015
19h 19

Uma boa notícia para os moradores da Vila Alemoa. A Prefeitura deu início a mutirão de limpeza no Rio Furado esta semana. A ação faz parte da Campanha Cidade sem lixo e beneficiará quase mil famílias, que sofrem com as enchentes nos dia de chuva. Nesta quarta-feira (25), cerca de 20 funcionários da Subprefeitura da Zona Noroeste realizavam os trabalhos.

Com o auxílio de uma retroescavadeira, a equipe retirava parte do entulho depositado no fundo do rio. Com cerca de 4 Km de extensão, ele nasce na Vila Alemoa e deságua no Rio São Jorge (Bom Retiro). Já outra frente de trabalho realizava a limpeza do entorno da área.

Conforme o subprefeito da Zona Noroeste, Acácio Fernandes Egas, o estimado é que 10 caminhões retirem cerca de 30 toneladas de detritos do local. A previsão é de que os serviços sejam encerrados nesta sexta-feira (27). “É um trabalho fundamental que vai ajudar no escoamento as águas e evitar o alagamento das casas”.

Manutenção

Segundo ele, uma equipe de sete pessoas foi contratada especificamente para fazer todo dia a limpeza do rio, até a conclusão do Programa Santos Novos Tempos, que vai solucionar o problema de enchentes na Zona Noroeste. “Enquanto isso, para mantermos a área sempre limpa é fundamental que a população colabore e não jogue entulhos e resíduos”.

Ele lembra que a área foi atingida por um incêndio, que destruiu mais de 200 barracos em 2006. “Boa parte do entulho da tragédia também foi parar no fundo do rio”.

De acordo com o encarregado de limpeza que coordena o mutirão, Adalberto Euzébio de Jesus, além de ser limpo o canal do rio será aprofundado para dar melhor vazão as águas pluviais.

Conscientização

O gestor ambiental, Ronaldo Pereira, 28 anos, vai coordenar a equipe contratada para limpeza diária do rio. A intenção, diz ele, é firmar parceria com o Instituto Ecofaxina para fazer um trabalho educativo com a população. “Dois terços dos detritos são provenientes de embalagens, garrafas Pets e sacolas. E os próprios moradores jogam no rio”.

A moradora Maria Lúcia Cristina de Jesus Silva conta que as enchentes periódicas levavam o esgoto in natura e o lixo jogado no rio para dentro das casas. “Nossas crianças ficam expostas a contaminação. A comunidade precisa se conscientizar de que não deve jogar lixo no rio”.

Fotos: Francisco Arrais