Centros da Juventude, referência em programas sociais e cultura

Os dois Centros da Juventude mantidos pela prefeitura, por meio da Seas (Secretaria de Assistência Social), nas zonas Leste e Noroeste, são referências para quem está na faixa dos 14 aos 24 anos. As unidades oferecem gratuitamente oficinas culturais e mantém dois programas para jovens em situação de risco e vulnerabilidade social: o PVJ (Programa Municipal de Valorização do Jovem) e o Pró-Jovem Adolescente do Governo Federal.

No último dia 13, o Cejuv ZOI/RCH (Centro da Juventude da Zona da Orla, Intermediária e Região Central Histórica) completou dois anos em nova sede (Rua Joaquim Nabuco, 21, Vila Mathias) e para lembrar a data, alguns integrantes participaram de danças afro-brasileiras, como a capoeira, frevo e maculelê. Segundo a chefe da unidade, Rosana Cretendio Pajares, na segunda semana de dezembro haverá uma mostra anual.

Atualmente, cerca de 120 jovens participam das atividades, mas o Centro chega a atender 190 por ano. Conforme Pajares, as inscrições estão permanentemente abertas e quando surge uma vaga é rapidamente preenchida por alguém da lista de espera. Há oficinas de inglês, ginástica e consciência corporal, balé clássico, artes plásticas, violão, teatro, dança do vente e desenho.

Os programas, desenvolvidos de segunda a sexta-feira, atendem 41 jovens, preparando-os para o mercado de trabalho, permanência no sistema educacional e participação cidadã. Ao mesmo tempo contribui para a diminuição da violência, uso de drogas, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce.

Os participantes do PVJ, (entre 16 e 21 anos) recebem bolsa-auxílio de R$ 130,00, participam de encontro de formação integral, uma ou mais oficinas e outra preparatória para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Os inscritos no Pró-Jovem Adolescente são oriundos de lares beneficiados pelo programa Bolsa Família e têm entre 15 e 17 anos. Passam por formação integral e oficinas de arte e cultura, esporte e lazer.

Monitora
Nancia Foreliza, de 18 anos, monitora de meio ambiente que atua na formação integral do PVJ é um exemplo bem-sucedido do Cejuv ZOI/RCH. Mesmo assim, ela participa das oficinas de violão e de preparação para o Enem. Nanci conta orgulhosa que, ao lado de Marilia Cristina Fileto de Sá (antiga colega), participou de um curso de capacitação em rádio no Rio. Ambas foram selecionadas pela ONG Criar Brasil por projeto de comunicação chamado "Olhares do bairro".