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Alunos do Parquinho Tecnológico descobrem vocações

Publicado:
5 de outubro de 2018
13h 46

KÁTIA LOCATELLI

 

O que vou ser quando crescer? A pergunta costuma angustiar adolescentes que estão às portas de iniciar o ensino médio. Para ajudar a respondê-la, foi realizada durante a semana, no Complexo Educacional de Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação - Parquinho Tecnológico (Vila Nova), a 1ª Feira de Profissões, Tecnologia e Empreendedorismo para cerca de 200 alunos de 8º e 9º anos da escola Avelino da Paz Vieira. Profissionais de diversos segmentos ministraram, voluntariamente, oficinas e palestras.

“Percebemos que muitos estavam perdidos, sem noção do que fazer. Então criamos a feira para que fossem se descobrindo e a receptividade foi grande”, contou a coordenadora da iniciativa, a professora de empreendedorismo do Parquinho Tecnológico, Karla Cañete. Ela destacou que as atividades buscaram o lado prático para não ficar 'chato'. “Por exemplo, houve uma oficina de nutrição na qual ensinamos a fazer um bolo e inserimos a educação financeira”.

A programação, que começou na última segunda-feira (1º), incluiu ainda palestras com representantes da Amazon, Etec, Senai e foi finalizada com teste vocacional, nesta sexta-feira (5), envolvendo 25 estudantes do 9º ano. A chefe da Seção Núcleo Tecnológico Educacional da Secretaria de Educação, Adriana Praxedes, entre outros educadores, acompanharam a ação.

 

Teste abre leques e gera expectativa

 

“Estou ansioso para ver o resultado”. O sentimento, demonstrado por Vítor Henrique Pereira de Oliveira, 14 anos, foi compartilhado por seus colegas do 9º A, que fizeram o teste vocacional da Feira de Profissões nesta sexta (5). Ele quer fazer edição de vídeo e imagem e o exame “confirmou um pouco” seu desejo, mas mostrou outras opções.

Já Guilherme Oliveira Rabelo, 15, pretende ser médico, mas depois do teste vislumbrou a possibilidade de cursar informática. Mateus Henrique da Silva, 15, sonha ser desenhista, porém enxergou a vocação para computação e química. Química também despertou a atenção de Maria Luiza Cunico de Assis, 14, que sempre se identificou com a carreira militar. “É uma outra escolha que surgiu. Não vejo a hora que saia o resultado.”

A psicóloga escolar e psicanalista Marina Oliveira Lopes, 35, aplicou a Avaliação dos Interesses Profissionais (AIP), composta de 200 frases relacionadas a dez campos de interesse: físico/matemático; físico/químico; cálculos/finanças; organizacional/administrativo; jurídico/social; comunicação/persuasão; simbólico/linguístico; manual/artístico; comportamental/educacional, e biológico/saúde.

Pelo interesse e gosto pelas atividades verificados nas respostas, a profissional vai elaborar os resultados, que ficarão prontos na próxima semana. “Se fica claro que o aluno aprecia o campo da comunicação, com a análise do conjunto de respostas, pode-se perceber também a vocação para atuações não formais, mas bem atuais, como blogueiro”.

 

Fotos: Susan Hortas