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Alunos da escola Mário de Almeida Alcântara participam do projeto Cidadania Literária

Publicado: 7 de dezembro de 2018 - 12h47

Carol Za

No segundo andar da escola municipal Mário de Almeida Alcântara, sentados em uma cadeira, com o microfone direcionado, aparelho para gravar e um livro nas mãos, os alunos do 5º ano C participaram do projeto piloto Cidadania Literária da Secretaria de Cultura (Secult), na tarde de quinta-feira (6).

A iniciativa propõe a gravação da leitura de uma obra, que posteriormente servirá para a inclusão de deficientes e será disponibilizada em bibliotecas públicas da cidade. Segundo o chefe do departamento de formação e pesquisa cultural da Secult, Vinícius Sérgio, o projeto piloto estimula a leitura, priorizando autores santistas, incentiva a produção local e ainda atua no processo de inclusão. “Nossa lema é ‘Doe a sua voz e receba em troca boa literatura’. A inserção dos audiolivros em nossas bibliotecas também respeita uma lei municipal que prevê que 4% do acervo deve ter recursos de acessibilidade. É um projeto muito gratificante de desenvolver”, destacou.

A ação na escola Mário é a terceira já realizada pela equipe. “Gravamos pela primeira vez no Festival Geek e depois no jardim Botânico com pessoas que passeavam pelos locais e foram convidadas a fazer parte do projeto. Vamos fechar dois títulos neste ano”. O Cidadania Literária contou com emenda parlamentar do vereador Benedito Furtado.

Com os alunos da escola foi trabalhado o livro ‘Nuno descobre o Brasil’, de José Roberto Torero. “Quando tomei conhecimento do projeto, fiz questão de entrar em contato e nos oferecer para fazer parte. A iniciativa se encaixou no que eu já vinha desenvolvendo com meus estudantes. Juntar as duas coisas foi maravilhoso para que as crianças percebam que a leitura não acontece só na escola, mas em todos os lugares e para todas as pessoas”, disse a professora da turma, Camila Chiara

Camila faz o projeto ‘Sessões de leitura: construindo e compartilhando sentidos’ com o 5º ano C. Os alunos participam de sessões de leitura na escola e em outras unidades e ficam disponíveis no recreio para ler histórias para outras crianças.

EXPERIÊNCIA

Os estudantes ficaram empolgados com a gravação. “No começo deu um arrepio, achei algumas palavras difíceis, mas acho que fui bem. Achei uma experiência incrível”, relatou Giovanna dos Santos, 11.

Wesley da Silva Pereira, 11, considerou a participação uma oportunidade. “Eu gosto muito de ajudar as pessoas e saber que esta ação vai servir para ajudar alguém me deixa feliz”.

A equipe do Cidadania Literária, composta pelo captador de áudio Rodiney Assunção e o orientador de leitura, interpretação e contação de história Marcelo Duarte, atua no momento das gravações para fazer com que a experiência seja prazerosa e divertida.

Foto: Carol Za