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Terapia Comunitária: capacitação propõe autoconhecimento

Publicado: 31 de janeiro de 2010
20h 00

Com o objetivo de trabalhar o estresse e as próprias emoções dos terapeutas, começou nesta segunda (1º), das 8h às 18h, na Igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Av. Rangel Pestana, 207 - Jabaquara), o 4º módulo do Curso de Formação em Terapia Comunitária, destinado a profissionais de várias secretarias do município. Na ocasião, ocorreram vivências, dinâmicas e exercícios onde o foco foi proporcionar autoconhecimento aos participantes.

Neste último módulo do curso, que termina na quinta-feira (4), está sendo abordada a transformação da herança familiar em lei pessoal, isto é: quando o indivíduo absorve características positivas dos pais e as pratica, mas exclui as ações contrárias, não caindo desta forma nos erros que eles cometeram. Serão utilizados também conceitos de Paulo Freire. “A consciência crítica, por exemplo, propõe mais alternativas aos problemas, proporciona diálogo, faz com que haja respeito à diferença e trabalha com a inclusão”, explica a psicóloga e intervisora do Curso em Terapia Comunitária, Miriam Rivalta.

Embora exista em outras cidades do Brasil, o idealizador da terapia, o psiquiatra e antropólogo Adalberto Barreto, ressalta que em Santos o projeto conquistou um notório diferencial. “Aqui há maior maturidade por parte dos gestores, por aceitarem fazer um trabalho intersetorial” diz. Isso se justifica por existirem técnicos das secretarias de Saúde, Assistência Social, Educação, Gestão, além de funcionários da Cohab e do Iprev (Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos) de Santos envolvidos na capacitação. Sobre a importância de realizar um trabalho como este na cidade, Barreto afirma: “Sofrimento se acolhe. E Santos dispõe de um espaço para acolher o sofrimento sem medicalizá-lo”.