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Seminário discute rumos do porto de Santos

Publicado: 28 de fevereiro de 2012
18h 00

O passado e o futuro do porto de Santos centralizaram, nesta quarta (29), os debates no seminário Porto + 120. Durante o evento, que fez parte da programação de aniversário do cais santista, houve também o livro Porto de Santos - 120 anos de história. O encontro, promovido pela Editora Brasileira de Arte e Cultura, aconteceu na Estação Santos, no Centro Histórico.

Dividido em quatro painéis, o seminário teve como tema central memória e patrimônio. No primeiro deles - Reflexões sobre a expansão do Porto de Santos: história e avanços tecnológicos - a professora Clotilde Paul contou um pouco da história do porto, desde os trapiches, e sua importância na economia no início da colonização do Brasil. Na sequência, o engenheiro Sérgio da Costa Matte falou sobre sua experiência como presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), rumos logísticos do porto e como melhorar as operações no complexo, usando o potencial hidroviário do canal do estuário.

Renato Ferreira Barco, diretor da Planejamento Estratégico e Controle da Codesp, e o secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos, Sérgio Aquino, participaram do painel Preservação e futuro: desafios e oportunidades com projetos de revitalização de áreas e fomento ao turismo.

Barco citou os projetos em fase de implantação, como os terminais da Embraport e da BTP (Brasil Terminal Portuário). Com a expansão, segundo ele, até 2024 o porto deverá movimentar 230 milhões de toneladas de carga por ano, contra as 97 milhões de toneladas atuais.

Sérgio Aquino apresentou o projeto Porto Valongo Santos, empreendimento que revitalizará a área entre os armazéns 1 ao 8, no Valongo. Ele explicou a importância estratégica do empreendimento para o futuro da cidade, que terá marina e terminal para navios de cruzeiro. O projeto contempla ainda a construção de duas torres (uma de escritórios e outra que receberá um hotel 5 estrelas) e a fixação de bases de duas universidades no espaço.

Em seguida, a arquiteta Débora Blanco Bastos Dias abordo Impactos urbanos: patrimônio material e sua utilização ou reutilização no desenvolvimento das atividades portuárias e retroportuárias.

O livro lançado nesta quarta tem apoio da prefeitura, Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos), Agência Estado, Libra Terminais, Ultracargo, Berkley Brasil e Transbrasa.