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Renovação Urbana do Centro é alvo do Plano Diretor; nesta quarta é a vez da ZN

Publicado: 30 de agosto de 2017
5h 54

Na opinião dos participantes da segunda audiência pública sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana, as regras para os imóveis com níveis de proteção precisam ser menos rígidas.

O debate foi realizado nesta terça-feira (29), no Centro. Comerciantes, trabalhadores e moradores desta região da Cidade entendem que algumas exigências podem acabar impedindo a renovação urbana pretendida para esta área.

Deivid Ribeiro, que trabalha no Valongo, defendeu que os imóveis tenham uso e não fiquem abandonados. "Para que serve um imóvel vazio, feio? Que turista vai querer ver isso?" Comerciante da Rua General Câmara, Luís Carlos dos Anjos, solicitou que a proteção ao patrimônio seja feita de forma equilibrada. "O tombamento 'engessa' sim. Essa lei precisa ser revista". Exigências de cores específicas para a pintura de fachada e a manutenção de telhado foram apontadas como algumas das dificuldades.

A região Central de Santos abriga grande patrimônio histórico. São cerca de 1,8 mil imóveis com diferentes níveis de proteção cultural. Considerada como área estratégica para o planejamento da cidade, a Macrozona Centro é alvo de mudanças no projeto de revisão do Plano Diretor.

Uma das novidades é a incorporação da Vila Mathias nesta região. Para valorizar o patrimônio , o Plano Diretor também aponta a necessidade de embutimento da fiação. "Não dá para imaginar um centro histórico com este emaranhado de fios", explicou o secretário adjunto Desenvolvimento Urbano, Glaucus Farinello.

Outra diretriz e novidade do Plano Diretor é fixar e diversificar a população desta região. Para isso será necessário ampliar o uso habitacional. Sobre este item, a presidente da Associação dos Cortiços do Centro, Samara Faustino, destacou que é preciso ir além do desenvolvimento urbano. "Tem que entender que tem pessoas que moram lá. Não é só patrimônio histórico que está lá".

Segundo Fernanda Alarcon, chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano, a Lei de Uso e Ocupação do Solo vai regulamentar a aplicação de alguns instrumentos de política urbana que devem trazer resultados positivos para o Centro. A revisão desta regra vai começar logo depois do Plano Diretor.

Outra que também será alvo de mudanças é a Lei do Alegra Centro.

Zona Noroeste

Nesta quarta-feira (30), a partir das 18h, no Centro Esportivo da Zona Noroeste, acontece a terceira audiência pública do Plano Diretor. Para participar não é necessária inscrição prévia. Nos encontros, os munícipes podem sugerir mudanças para o projeto. Pelo site da Prefeitura também é possível enviar sugestões.

AUDIÊNCIAS 30/08 – 18h - Zona Noroeste - Centro Esportivo da Zona Noroeste (Rua Fausto Felício Brusarosco s/nº, Castelo)

31/08 – 18h - Área Continental Escola Judoca Ricardo Sampaio (Rua Xavantes, 70, Caruara)

02/09 – 9h - Zona Leste - Escola Maria Carmelita Proost Villaça (Avenida Professor Aristóteles Menezes, 11, Ponta da Praia).

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