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Programa oferece suporte a servidores em tratamento de câncer

Publicado: 13 de setembro de 2017
10h 30

Um olhar mais humanizado e individualizado a servidores com diagnóstico de câncer motivou uma equipe da Secretaria de Gestão a criar o Programa de Atenção ao Servidor com Histórico de Neoplasia.

Atualmente participam do PAN 125 servidores municipais.

Por meio da promoção de ações preventivas e terapêuticas de forma especializada e integral, a iniciativa oferece aos participantes atendimento com assistente social, psicólogo e enfermeiro.

A ação surgiu a partir da instituição do Programa de Gestão de Afastamento por Licença Médica. Por meio dele, todos os servidores afastados de suas atividades por período superior a noventa dias deveriam ser acolhidos por uma equipe multidisciplinar antes do atendimento da perícia médica.

APOIO

Sérgio Boraschi, 70 anos, servidor há mais de 24 anos, teve diagnóstico positivo para câncer há cerca de dois anos. Desde então, passou por duas cirurgias, 35 sessões de radioterapia e quatro de quimioterapia. “O câncer é traumatizante, se você não tiver quem te ajude, a vida fica difícil. O pessoal do PAN é fundamental para meu bem-estar”.

Ele conta que, em muitas questões burocráticas, foi assistido pela equipe multidisciplinar. “Minha energia está focada na minha reabilitação, então eles ajudam naquilo que não estamos com cabeça para resolver. Por exemplo, um dia meu telefone tocou, era a assistente social dizendo que eu havia completado um ano de afastamento e tinha direito a um salário. Nunca iria saber disso, se não fosse por eles. Essa ajuda é muito importante”.

MONITORAMENTO

A permanência no Programa está condicionada ao grau de adoecimento do servidor, levando em média dois anos de acolhimento, atendimento, encaminhamento para serviços de apoio especializado, visitas domiciliares, visitas no local de trabalho, entre outros.

O monitoramento dos casos permanece por cerca de cinco anos após a alta médica. “Buscamos atender o servidor em sua totalidade, acolhendo-o em suas necessidades físicas, psicológicas e sociais. Pensamos ser fundamental a construção de uma nova forma de contato com eles, incluindo apoio em questões médicas e também burocráticas junto à Prefeitura”, explica a psicóloga do projeto, Taís Viana Franco.