Prevenção ao vandalismo: população faz denúncias pelo 153

Desde que foi lançada pela prefeitura há um mês, a Campanha de Prevenção ao Vandalismo tem contribuído para o combate a ações criminosas com a ativação da linha telefônica 153 da Guarda Municipal. Neste período, a população acionou o contato direto com a corporação, que funciona 24 horas, denunciando mais de 30 ocorrências.

Foram seis atos de vandalismo, com dois flagrantes de depredação ao Orquidário (José Menino); oito reclamações sobre descarte ilegal de lixo; cinco de perturbações de sossego; duas brigas (desinteligência); e 12 relacionadas à comportamento inadequado de pessoas em situação de rua.

A iniciativa é coordenada pela Seseg (Secretaria de Segurança), com patrocínio da Unimed, e tem como objetivo fortalecer ações já realizadas pela administração municipal, além de conscientizar que vandalismo é crime e que o responsável pode responder a processo.

“Este primeiro mês demonstrou que o 153 é um importante instrumento para a população nos auxiliar no combate a este tipo de violência”, disse o secretário de Segurança, Renato Perrenoud.

Ao telefonar para o 153, gratuitamente, o munícipe não precisa se identificar. Quem for flagrado no ato da depredação será encaminhado ao distrito policial. Conectado ao SIM (Sistema Integrado de Monitoramento), que conta com 30 câmeras distribuídas pela cidade, o 153 aciona a Guarda Municipal e também a Polícia Militar. Devem ser denunciadas depredações contra o patrimônio, atos antissociais e contra o Código de Posturas.

Em reforço à campanha, o cartaz 'Vandalismo - Quem Paga é Você', produzido pela Secom (Secretaria de Comunicação) e custeado pela Unimed, está afixado nas unidades municipais, conselhos, associações de bairros e escolas.

A prefeitura atua na prevenção por meio da fiscalização e junto a alunos da rede, e ainda na manutenção constante de prédios e equipamentos municipais e em reparos dos estragos, por meio da Seserp (Secretaria de Serviços Públicos).

Entre os patrimônios furtados ou depredados estão cabos elétricos, tubulações hidráulicas, bancos, lixeiras, brinquedos, chuveiros, placas de trânsito, mesas e cadeiras escolares, que geram prejuízos de mais de R$ 1 milhão por ano.