Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Prefeitura recebe área para construir Centro Cultural da Zona Noroeste

Publicado: 16 de dezembro de 2010
20h 00

A prefeitura recebeu nesta sexta-feira (17) uma área no bairro da Areia Branca onde será construído o Centro Cultural da Zona Noroeste, novas vias públicas, quadras esportivas e espaços de convivência.

O novo equipamento também abrigará durante o Carnaval camarotes e setores de apoio para o desfile oficial das escolas de samba, realizado no local desde 2006. A oficialização da doação do terreno, que totaliza 21.914,58 m², ocorreu em solenidade no Centro Esportivo da Zona Noroeste, com a presença de autoridades e representantes das agremiações santistas.

Na ocasião, a escritura definitiva foi entregue ao prefeito João Paulo Tavares Papa pelo diretor de Gestão e Relacionamento da Trisul Incorporadora e Construtora, Alexandre Barrionovo, representando também a empresa Schain (parceira na construção de moradias no local). "Esta iniciativa será muito importante, porque terá utilidade durante todo o ano, oferecendo cultura, esporte e lazer", disse Barrionovo.

Para o prefeito, a construção do Centro representa o maior investimento cultural na história da Zona Noroeste. “A iniciativa integra o compromisso da administração em oferecer aos mais de 100 mil habitantes da área uma estrutura semelhante à existente em outras regiões do município”, disse Papa. Na opinião dele, o espaço vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.

"Além das intervenções necessárias nas áreas de infraestrutura, drenagem e habitação, em andamento na Zona Noroeste com o programa Santos Novos Tempos, é preciso também pensar no futuro, promovendo o equilíbrio social e a formação integral dos jovens. E a cultura e o esporte são ferramentas fundamentais para essa transformação", disse o prefeito.

O Centro Cultural será edificado pela prefeitura junto à Av. Afonso Schimidt, onde é montada a Passarela do Samba Drausio da Cruz. Durante o ano todo, o espaço será plenamente utilizado pela população, democratizando o acesso à cultura no município.

O projeto, elaborado pelas secretarias municipais de Planejamento (Seplan) e de Serviços Públicos (Seserp), prevê um prédio de três pavimentos, com o chamado 'telhado verde', que possibilita a captação e aproveitamento da água das chuvas. A área total será 2.539,92 m² construídos. No térreo, com 596,96 m², estarão a recepção, salas multiuso e sanitários.

O primeiro andar terá 594,96 m², reunindo oficinas culturais, sala para cinema e/ou auditório, espaços para crianças e para terceira Idade e sanitários. O segundo pavimento, com 1.350 m², concentrará o telecentro, a biblioteca e a área para ginástica. No entorno, está prevista ainda construção de 10 quadras poliesportivas e espaços de convivência, atendendo à reivindicação da população. O custo total da obra será de R$6,4 milhões.

Desfiles e eventos
No Carnaval e em festas cívicas e militares, paredes e portões reversíveis do Centro Cultural serão abertos de forma a permitir a transformação de salas e oficinas em 24 camarotes de 40 m² cada. A estrutura, que já conta com sanitários e áreas de recepção e circulação, também prevê a montagem de arquibancadas metálicas para 10 mil pessoas.

O presidente da Licess (Liga Independente e Cultural das Escolas de Samba de Santos), Heldir Lopes Penha (Aldinho), destacou que essa infraestrutura para o Carnaval é um antigo pedido. "Estou muito feliz com o projeto. É o sonho do mundo do samba que começa a se concretizar".

Novas ruas
Com a doação da área, a prefeitura vai abrir duas novas ruas para atender a área conhecida como Estradão, fundamentais para a circulação de veículos e organização urbanística. Uma delas, a ser incluída no Plano Viário do Município, ligará a Avenida Haroldo de Camargo (divisa com São Vicente) à Rua Manoel Ferramenta Júnior.

A outra, prevista no Plano e denominada Avenida Aprovada 927, interligará a Haroldo de Campos com a Afonso Schmidt. A transferência do terreno para o município pelas empresas Trisul e Schain vai minimizar os impactos dos novos empreendimentos imobiliários que as construtoras desenvolvem na área.